quinta-feira, 20 de junho de 2013

REITOR DA UNICAMP COMEMORA A CLASSIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EM LISTAGEM INTERNACIONAL, COMPETINDO NUM CAMPO DAS UNIVERSIDADES COM MENOS DE 50 ANOS.

19/06/2013 17h22- Atualizado em 19/06/2013 17h37

'Significativo', diz reitor sobre posição da Unicamp em ranking internacional

Tadeu Jorge comemorou avanço de 16 posições em publicação britânica.
Instituição é a única a conquistar destaque no Brasil e na América Latina.

Anaísa CatucciDo G1 Campinas e Região
Reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, comemorou
o resultado (Foto: Antoninho Perri/Ascom Unicamp)
O novo reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge (Foto: Antoninho Perri / Ascom Unicamp) O reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), José Tadeu Jorge, comemorou o resultado do ranking internacional divulgado pela revista britânica Times High Education (THE), que colocou como a 28ª melhor do mundo com menos de 50 anos. Em relação a última lista que destaca cem instituições, a universidade avançou 16 posições. A Unicamp é a única listada no levantamento no Brasil e na América Latina. Jorge afirmou que a melhoria é resultado da autonomia em ensino, pesquisa e extensão. “Foi um salto significativo e mostra a somatória dos esforços, as relações com a sociedade e a formação de políticas públicas”, explica (veja o ranking completo).

Segundo o reitor, ao olhar o ranking, há uma análise da qualidade e da quantidade de produção da universidade e entre os principais quesitos de análise da THE não há como destacar apenas um deles. A análise envolve dados sobre o ensino, a pesquisa, as citações em publicações, o financiamento do setor privado e as relações internacionais praticadas pela instituição.“A produção científica aumenta de uma maneira natural ao longo dos anos, é um empenho de todos os setores, como dos cursos de pós-graduação, da produção acadêmica do professor e na procura por cursos de graduação”, explica.

Jorge afirma que desenvolver condições para o diálogo com instituições do exterior e de renome também favorecem o desempenho nos indicadores. “É um conjunto de fatores para internacionalizar as pesquisas da instituição. Além disso, a produtividade em pesquisa por professor é uma das maiores do país”, disse Jorge.

O reitor comentou também que além da produção científica e de inovação, que são fatores preponderantes da universidade neste e nos outros rankings, a pesquisa internacional também analisa outra missão da universidade, que é formar recursos humanos de alta qualificação, empregabilidade e o diálogo com propostas públicas e privadas. “As parcerias não se restringem a um setor, temos colaborações e interessados em pesquisas como a Petrobras, a Microsoft, empresas da área médica e de setores de interesse da cidade".
Ranking mundial
Assim como no ano passado, a lista divulgada nesta quarta-feira (19) tem o Reino Unido como principal destaque, já que 18 das 100 instituições são de lá. Porém, o topo do ranking ficou com a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pohang, na Coreia do Sul. Ela foi seguida pela Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, e pela Universidade de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul (veja tabela abaixo).
RANKING MUNDIAL DE UNIVERSIDADES FUNDADAS HÁ MENOS DE 50 ANOS
Posição Instituição País
1 Universidade de Ciência e Tecnologia Pohang Coreia do Sul
2 Escola Politécnica Federal de Lausanne Suíça
3 Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia Coreia do Sul
4 Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong Hong Kong
5 Universidade da Califórnia, Irvine Estados Unidos
6 Universidade de Maastricht Países Baixos
7 Universidade de York Reino Unido
8 Universidade Tecnológica Nanyang Cingapura
9 Universidade Pierre e Marie Curie França
10 Universidade do Sul de Paris França
28Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)Brasil
Fonte: Times Higher Education (veja o ranking completo)

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