quinta-feira, 20 de junho de 2013

OS COMPANHEIROS DE MILITÂNCIA ME PERMITAM MAS NOSSO PARTIDO COMETEU MAIS UM ÊRRO AO NÃO RESPEITAR O "MOVIMENTO PASSE LIVRE". DESDE O COMEÇO ESSA RAPAZIADA NÃO QUERIA ENVOLVIMENTO COM PARTIDOS POLÍTICOS E O NOSSO PT, MARCOU UM MOVIMENTO DE RUA, JUSTAMENTE NAS PROXIMIDADES EM QUE O MPL JÁ HAVIA PROGRAMADO MAIS UM DE SEUS ATOS. NOSSOS COMPANHEIROS DE SÃO PAULO DEVERIAM TER OPTADO POR OUTRO LOCAL OU TER MARCADO PARA OUTRO DIA. ENTÃO QUE FIQUE REGISTRADO MAIS ESSE ERRO DA DIREÇÃO PARTIDÁRIA.

PT não soube interpretar protestos', diz presidente estadual da sigla


Em carta aberta, deputado estadual Edinho Silva afirma que juventude quer mais que 'ganhos materiais' e fez alerta a 'ingrediente autoritário' das manifestações

20 de junho de 2013 | 13h 26

Fernando Gallo - O Estado de S. Paulo
O presidente do PT paulista, deputado estadual Edinho Silva (PT), afirmou, em um texto divulgado nesta quinta-feira, 20, que o partido "não teve a devida percepção social ao não interpretar a dimensão das manifestações" que ocorrem em todo o País desde a semana passada e que "o maior erro do PT foi achar que os ganhos materiais dariam conta de todas as necessidades dos jovens brasileiros".
 

Na carta endereçada para "as companheiras e companheiros de sonhos e construção de projetos", Edinho sustenta ainda que "O PT errou ao não fazer a leitura correta das transformações sociais ocorridas no Brasil, a construção de novas necessidades, o desenvolvimento de um 'novo ideário'".
O petista avalia que a "'juventude das ruas' quer mais que conquistas econômicas e de oportunidades" e "quer ser protagonista, quer construir 'uma nova identidade', questiona valores; mesmo sem uma formulação clara, os indícios são fortes, essa juventude quer um novo modelo de Estado, mais democrático, com mais controle social, com mais instrumentos de participação popular e diálogo."

Edinho alerta ainda para um "ingrediente autoritário" nos protestos contra as instituições políticas e partidárias e diz que ele pode abrir espaço para "construções políticas aventureiras". "As manifestações, que podem soar 'radicais e revolucionárias' contra o Estado, as instituições, os partidos e todas as medições, na verdade têm um ingrediente autoritário, que levadas às últimas consequências criam o 'caldo de cultura' que pode impulsionar construções políticas aventureiras, impulsionando 'aqueles' que se consideram acima das instituições e das mediações geradas pela democracia", escreveu. "Esse ideário 'das ruas', que está em disputa, se for 'ganho' pelas forças políticas conservadoras e autoritárias, pode representar uma derrota para a democracia brasileira".
 

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