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sábado, 20 de julho de 2013
LULA CONSTRUIU UMA TRAJETÓRIA BRILHANTE, DE DIRIGENTE SINDICAL A PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MAS NA HORA DE REUNIR UMA EQUIPE PARA TRANSFORMAR NOSSA SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA, SE UNIU A ALGUMAS PESSOAS PARA PODER TER A TAL "GOVERNABILIDADE", APROXIMANDO-SE DE SARNEY, RENAN CALHEIROS E OUTROS ASSEMELHADOS, FIGURAS QUE TRABALHAM NAS SOMBRAS DO PODER. AS DECISÕES QUE TOMOU PARA INSERIR NOSSO PAÍS NO CENÁRIO GLOBAL DERAM BOM RESULTADO. CONSEGUIU ELEGER DILMA EM 2010, CONSEGUIU ELEGER HADDAD EM 2012 À PREFEITURA DE SÃO PAULO, MAS PARA ISSO SE EXPÔS A UMA SITUAÇÃO COMPLEXA: FOI Á CASA DE MALUF PARA BUSCAR APOIO. MALUF É ESPERTO E O RECEBEU COM UMA PENCA DE REPÓRTERES E FOTÓGRAFOS. NA ÉPOCA ERUNDINA ERA A VICE DE HADDAD E REAGIU, RENUNCIANDO AO CARGO, EM NOME DE SUA BIOGRAFIA. A RECONSTRUÇÃO DA CREDIBILIDADE PARTIDÁRIA IRÁ DEMORAR ANOS. ENTÃO ESSAS ALIANÇAS SAIRAM MUITO CARAS AO PARTIDO DOS TRABALHADORES. DILMA AGORA TEM DIFICULDADES NO CONGRESSO, EM VIRTUDE DESSAS ALIANÇAS QUE LULA FIZERA ANTERIORMENTE.
Lula defende renovação do PT em artigo no NY Times
Por Ricardo Galhardo- iG São Paulo |
Texto
Ex-presidente disse que partido precisa se reaproximar dos movimentos sociais e voltou a defender a reforma eleitoral
Em artigo publicado nesta terça-feira (16) no jornal The New York Times no qual faz uma longa avaliação dos protestos populares de junho no Brasil o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o PT precisa passar por um processo de renovação e se reaproximar dos movimentos sociais.
O ex-presidente defendeu também a reforma do sistema eleitoral, uma de suas principais bandeiras desde que deixou a presidência, em 2003, e afirmou que "enquanto a sociedade entrou na era digital a política permanece analógica".
Heinrich Aikawa/Instituto Lula
O ex-presidente Lula
"Mesmo o Partido dos Trabalhadores, que ajudei a fundar e que tem contribuído muito para modernizar e democratizar a política no Brasil, precisa de uma profunda renovação. É preciso recuperar suas ligações diárias com os movimentos sociais, oferecer novas soluções para novos problemas, e fazer as duas coisas sem tratar os jovens de forma paternalista", diz Lula.
Ele discordou dos analistas que viram nas manifestações um sinal de rejeição à política e defendeu o sistema democrático e os partidos políticos.
"Muitos analistas atribuem recentes protestos a uma rejeição à política. Eu acho que é precisamente o oposto: eles refletem um esforço para aumentar o alcance da democracia, para incentivar as pessoas a participar mais plenamente".
O ex-presidente termina o artigo com uma frase que tem sido recorrente em seus discursos e entrevistas nos últimos anos. "Mesmo quando você está desanimado com tudo e com todos, não desista da política. Participe! Se você não encontrar em outros o político que você procura, você pode achá-lo em si mesmo".
De acordo om Lula, os protestos no Brasil ocorrem em um contexto diferente dos registrados nos países árabes, onde os regimes não eram democráticos, e da Europa, que sentem mais os sintomas da crise econômica global.
No artigo, o ex-presidente diz que a onda de manifestações é um reflexo dos avanços sociais obtidos pelo país nas últimas décadas.
No artigo Lula não se esquece de elencar entre as conquistas a estabilidade econômica, um dos marcos da gestão de seu adversário, o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Segundo Lula, a juventude que formou o grosso das manifestações de junho não se lembra da opressão política da ditadura militar (1964-1995), da corrida contra a inflação nas décadas de 1970 e 1980 e da estagnação econômica da década de 1990.
"Eles (jovens) querem mais. É compreensível que assim seja. Eles querem que a qualidade dos serviços públicos melhores. Milhões de brasileiros, incluindo os da classe média emergente, compraram seus primeiros carros e começaram a viajar de avião. Agora o transporte público deve ser eficiente, tornando a vida nas grandes cidades menos difícil. As preocupações dos jovens não são apenas materiais. Eles querem maior acesso ao lazer e atividades culturais. Mas acima de tudo, eles exigem instituições políticas mais limpas e transparente, sem as distorções do sistema eleitoral anacrônico do Brasil que recentemente se mostrado incapaz de gerir a reforma. A legitimidade dessas demandas não pode ser negada, mesmo que seja impossível responde-las rapidamente", diz o artigo no qual Lula também elogia a postura da presidente Dilma Rousseff diante dos protestos.
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