segunda-feira, 29 de julho de 2013

TRANSCRITO DO BLOG DO ZÉ DIRCEU. A DENÚNCIA DA SIEMENS, ALEMÃ, PÕE A NÚ, OS GOVERNOS TUCANOS. EM SÃO PAULO A MOBILIDADE URBANA, PODERIA ESTAR MUITO MELHOR, SE NÃO FOSSE ESSE IMENSO DESVIO DE RECURSOS A QUE DERAM O NOME DE "PROPINODUTO.

IstoÉ: Trens e Metrô superfaturados em 30% em São Paulo
Publicado em 29-Jul-2013

Em meio ao silêncio do restante da grande imprensa, a IstoÉ trouxe pela segunda semana seguida importantes informações sobre o cartel no Metrô e na CPTM em São Paulo. Segundo a revista, ao analisar documentos da Siemens, o Cade e o Ministério Público concluíram que os cofres paulistas foram lesados em pelo menos R$ 425 milhões. Em meio ao silêncio do restante da grande imprensa, a IstoÉ trouxe pela segunda semana seguida importantes informações sobre o cartel no Metrô e na CPTM em São Paulo. Segundo a revista, ao analisar documentos da Siemens, o Cade e o Ministério Público concluíram que os cofres paulistas foram lesados em pelo menos R$ 425 milhões.

Na última semana, a revista publicou documentos inéditos e trouxe à tona o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens ao Ministério Público. Segundo as revelações, o esquema montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os sucessivos governos do PSDB nos últimos 20 anos contou com a participação de autoridades e servidores públicos e abasteceu um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para políticos tucanos.

Agora, a IstoÉ afirma “uma das autoridades envolvidas na investigação chegou a se referir ao esquema como uma fabulosa história de achaque aos cofres públicos, num enredo formado por pessoas-chaves da administração – entre eles diretores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) –, com participação especial de políticos do PSDB, os principais beneficiários da tramoia”.

“Durante a apuração, ficou evidente que o desenlace dessa trama é amargo para os contribuintes paulistas. A investigação revela que o cartel superfaturou cada obra em 30%. É o mesmo que dizer que os governantes tucanos jogaram nos trilhos R$ 3 de cada R$ 10 desembolsado com o dinheiro arrecadado dos impostos. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. De acordo com o MP e o Cade, os prejuízos aos cofres públicos somente nesses negócios chegaram a RS 425,1 milhões. Os valores, dizem fontes ligadas à investigação ouvidas por ISTOÉ, ainda devem se ampliar com o detalhamento de outros certames vencidos em São Paulo pelas empresas integrantes do cartel nesses e em outros projetos.”

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