União conta com os R$ 3 bilhões anuais gerados pela contribuição; presidente diz que proposta não indica medidas compensatórias, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal
25 de julho de 2013 | 8h 57
Luci Ribeiro - Agência Estado
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BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff vetou nesta quinta-feira, 25, integralmente o Projeto de Lei Complementar 200, que acabava com a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) paga pelas empresas nos casos de demissões sem justa causa.
A proposta, se fosse sancionada, retiraria R$ 3 bilhões anuais dos cofres da União. O texto previa o fim da cobrança da contribuição a partir de 1º de junho deste ano.
"A extinção da cobrança da contribuição social geraria um impacto superior a R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais) por ano nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), contudo a proposta não está acompanhada das estimativas de impacto orçamentário-financeiro e da indicação das devidas medidas compensatórias, em contrariedade à Lei de Responsabilidade Fiscal", argumenta a presidente Dilma Rousseff na mensagem enviada ao Congresso Nacional com as razões do veto.
"A sanção do texto levaria à redução de investimentos em importantes programas sociais e em ações estratégicas de infraestrutura, notadamente naquelas realizadas por meio do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FI-FGTS. Particularmente, a medida impactaria fortemente o desenvolvimento do Programa Minha Casa, Minha Vida, cujos beneficiários são majoritariamente os próprios correntistas do FGTS", acrescenta.
A multa adicional foi criada em 2001 para zerar o rombo decorrente de decisões judiciais que obrigaram o governo a compensar o fundo pelas perdas relativas aos Planos Verão, no Governo Sarney, e Collor I. O déficit foi coberto em julho de 2012 e desde então os recursos seguiam para o cofre da União, contribuindo para o superávit primário. Empresários criticam a continuidade da multa adicional alegando que, na prática, trata-se de mais um tributo.
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QUEM DEVE TER FICADO CHATEADO COM O VETO DE DILMA, É O DEP. VACCAREZZA, UM DOS CAMPEÕES EM FINANCIAMENTO DE CAMPANHA. ELE VIVE EM CONLÚIOS COM OS EMPRESÁRIOS. POR TUDO QUE TEM FEITO, EME DEVERIA DE SE DESLIGAR DO PT E SE FILIAR AO PMDB, PARA FICAR JUNTINHO COM SEU PARCEIRO DE TRAMAS, HENRIQUE EDUARDO ALVES. MAS EM 2014 SERÁ OUTRA HISTÓRIA.
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