Reunião termina sem acordo e quarto protesto contra tarifas em SP está mantido
Governo diz que revogação do aumento é impossível e movimento promete manifestação ainda maior nesta quinta (13)
12 de junho de 2013 | 17h 41
Bruno Paes Manso - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Depois de uma reunião com representantes da Prefeitura e do
governo do Estado na tarde desta quarta-feira, 12, o Movimento Passe Livre (MPL)
manteve na agenda a manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus marcada
para esta quinta-feira, 13, com concentração no Teatro Municipal. O ato será o
quarto em uma semana e, segundo os integrantes do movimento, deve ser o maior.
Nessa terça, o protesto reuniu cerca de 10 mil pessoas e, mais uma vez, terminou
em vandalismo e confrontos com a PM.
Na reunião, convocada e mediada pelo Ministério Público do Estado de São
Paulo, tentou-se suspender o protesto, por conta dos conflitos e depredações já
causados. O MPL, porém, afirmou que só cancelaria a manifestação se a
reivindicação do grupo fosse atendida: reduzir a passagem de ônibus na cidade de
São Paulo de R$ 3,20, valor reajustado no dia 2, para um patamar igual ou menor
que o anterior, que era de R$ 3,00.
O movimento afirmou que a culpa pelos confrontos e depredações vistos nos últimos atos é do prefeito e do governador, por não terem baixado a tarifa. "A pauta é única, direta e objetiva: as pessoas vão se manifestar na rua para reduzir e, se não houver a redução, as manifestações vão continuar", disse Lucas Monteiro, do MPL.
A perspectiva de diminuição da passagem não foi aventada pelos representantes da Secretaria Municipal de Transportes Adalto Farias, e da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, Pedro Luiz Machado. Para eles, a revogação do aumento é impossível. "As planilhas estavam postas e o reajuste foi abaixo da inflação", disse Farias, gestor financeiro da pasta municipal.
Comissão.
O MPL afirmou que concordaria em suspender o protesto caso o MP conseguisse convencer os representantes do Estado e da Prefeitura a retornar provisoriamente a tarifa para R$ 3,00 nesta quinta-feira, 13, criando uma comissão para rediscutir o preço da passagem. O promotor de Habitação e Urbanismo da capital, Maurício Ribeiro Lopes, perguntou a Lucas Monteiro: "Caso o Prefeito suspenda, vocês cancelam a manifestação?". "Sim", disse o representante.
OBS: O REPRESENTANTE DO MOVIMENTO "MPL" (MOVIMENTO PASSE LIVRE) LUCAS MONTEIRO AFIRMOU AO PROMOTOR DE HABITAÇÃO MAURÍCIO RIBEIRO LOPES, QUE AS MANIFESTAÇÕES PARAM, CASO O PREFEITO SUSPENDA ESSE AUMENTO PARA QUE SE FORME UMA COMISSÃO, QUE IRÁ REDISCUTIR O PREÇO ORA APLICADO.
Daniel Teixeira/AE
Ato será o quarto em uma semana e, segundo
os integrantes do movimento, deve ser o maior
O movimento afirmou que a culpa pelos confrontos e depredações vistos nos últimos atos é do prefeito e do governador, por não terem baixado a tarifa. "A pauta é única, direta e objetiva: as pessoas vão se manifestar na rua para reduzir e, se não houver a redução, as manifestações vão continuar", disse Lucas Monteiro, do MPL.
A perspectiva de diminuição da passagem não foi aventada pelos representantes da Secretaria Municipal de Transportes Adalto Farias, e da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, Pedro Luiz Machado. Para eles, a revogação do aumento é impossível. "As planilhas estavam postas e o reajuste foi abaixo da inflação", disse Farias, gestor financeiro da pasta municipal.
Comissão.
O MPL afirmou que concordaria em suspender o protesto caso o MP conseguisse convencer os representantes do Estado e da Prefeitura a retornar provisoriamente a tarifa para R$ 3,00 nesta quinta-feira, 13, criando uma comissão para rediscutir o preço da passagem. O promotor de Habitação e Urbanismo da capital, Maurício Ribeiro Lopes, perguntou a Lucas Monteiro: "Caso o Prefeito suspenda, vocês cancelam a manifestação?". "Sim", disse o representante.
OBS: O REPRESENTANTE DO MOVIMENTO "MPL" (MOVIMENTO PASSE LIVRE) LUCAS MONTEIRO AFIRMOU AO PROMOTOR DE HABITAÇÃO MAURÍCIO RIBEIRO LOPES, QUE AS MANIFESTAÇÕES PARAM, CASO O PREFEITO SUSPENDA ESSE AUMENTO PARA QUE SE FORME UMA COMISSÃO, QUE IRÁ REDISCUTIR O PREÇO ORA APLICADO.
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