Frota de ônibus encolhe, mas número de passageiros cresce 80% em 8 anos
Mesmo com aumento de 30% no valor arrecadado nas catracas desde 2004, cada coletivo passou a transportar cerca de 80% mais pessoas em 2012
15 de junho de 2013 | 16h 31
Rodrigo Burgarelli - O Estado de S.Paulo
Nos últimos oito anos, o número de passageiros transportados nos ônibus
paulistanos disparou, mas a frota total de coletivos diminuiu no mesmo período.
Dessa maneira, mesmo com um aumento real de 30% no valor arrecadado nas catracas
desde 2004, cada ônibus passou a transportar cerca de 80% mais passageiros em
2012.
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O atual contrato de concessão do transporte coletivo na cidade foi assinado
em 2004, na gestão de Marta Suplicy (PT). Naquele ano, 1,6 bilhão de passageiros
foram transportados nos ônibus da capital - total contabilizado cada vez que
alguém gira uma catraca de algum coletivo. Esse número disparou nos anos
seguintes, principalmente após a adoção do bilhete único, que passou a permitir
conexões gratuitas dentro de um certo período de tempo. Em 2012, os passageiros
transportados chegaram a 2,9 bilhões.
No mesmo período, o valor arrecadado com o pagamento de passagens passou de R$ 3,3 bilhões - valor já corrigido pela inflação no período - para R$ 4,5 bilhões. Entretanto, a quantidade de ônibus circulando na cidade diminuiu ligeiramente em vez de crescer. Hoje, são 13,9 mil coletivos, ante 14,1 mil em 2004. O número total de viagens feitas pelos ônibus também teve uma ligeira queda no período, passando de 200 mil para 193 mil por dia útil. Ou seja: é mais gente sendo transportada pagando um valor mais caro, mas em menos ônibus e em menos viagens.
Os números são da própria Secretaria Municipal de Transportes e foram compilados pela reportagem. Como revelam uma queda de conforto no sistema, eles ajudam a entender por que grande parte da população de São Paulo critica a qualidade do transporte coletivo na capital, bandeira que virou tema de protestos nas últimas semanas.
Eficiência. Uma das explicações para que o aumento da arrecadação não ter se traduzido em mais ônibus é a alta de custos do sistema, segundo especialistas. Isso aconteceu por dois motivos. "Em primeiro lugar, a inflação setorial é maior que a inflação ao consumidor amplo. Além disso, há um aumento da ineficiência do sistema nesse período", afirma o assessor técnico da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho.
Esse crescimento na ineficiência está ligado à piora do trânsito na cidade ao longo dos últimos anos. Dos dez últimos recordes de congestionamentos registrados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), oito ocorreram de 2008 para cá. "Como a economia melhorou, é normal que você tenha mais gente usando o transporte público. Mas os ônibus estão fazendo menos viagens, porque ficam parados no congestionamento. Isso aumenta o custo de operação e resulta em uma piora no serviço, mesmo arrecadando mais", diz Bicalho.
A própria Secretaria Municipal de Transportes admite o problema, conforme atesta documento que faz parte da nova licitação da rede de ônibus. "O sobre-custo gerado pelas deseconomias advindas da falta de racionalização do sistema (...) recai sobre os usuários, que sofrem pela ineficiência do sistema, com o aumento dos tempos de viagens. Por outro lado, também são pressionados os custos do sistema, em especial os custos fixos representados pelo custo do capital e do pessoal operacional, além de um aproveitamento ineficiente da infraestrutura instalada", diz o órgão municipal.
A proposta do prefeito Fernando Haddad (PT) para melhorar esse cenário é justamente essa licitação. A ideia é criar 150 km novos corredores de ônibus - o que, segundo a Prefeitura, deverá aumentar a velocidade média dos coletivos nessas vias para 24 km/h - e outros 150 km de faixas exclusivas na direita. Além disso, as linhas seriam reorganizadas de maneira mais eficiente, privilegiando a conexão nos novos terminais e corredores. As concorrências para os ônibus e as vans somam R$ 46,3 bilhões.
OBS: NO CAMPO DA MOBILIDADE URBANA, HADDAD RECEBE ESSA MEGALÍPOLIS SUCATEADA. A POPULAÇÃO PAGA TRIBUTOS, TEM UM TRANSPORTE EM PÉSSIMO ESTADO. POR FALTA DE MANUTENÇÃO E NOVAS LINHAS, AS ESTAÇÕES DO METRÔ VIVEM APINHADAS DE PASSAGEIROS. NO SITE DO METRÔ CONSTA QUE EXISTEM 74,3 KM DE LINHA EM FUNCIONAMENTO. SENDO A 6ª CIDADE MAIS POPULOSA DO MUNDO, SÃO PAULO TEM UMA CLASSIFICAÇÃO 37ª EM KM DE LINHA DE METRÔ DO MUNDO. ENTÃO PODEMOS INFERIR O DESCASO DO GOVERNO ESTADUAL COM TODA A POPULAÇÃO DESSA IMENSA CIDADE. DAÍ, A REVOLTA DA POPULAÇÃO QUE NÓS ESTAMOS VENDO NOS DIAS DE HOJE.
Metrô de São Paulo ou Metropolitano de São Paulo, conhecido popularmente como Metrô, é um sistema metropolitano que serve a cidade de São Paulo, operado pela empresa de capital misto do estado de São Paulo Companhia do Metropolitano de São Paulo. Fundada no dia 24 de abril de 1968,3 a empresa é responsável pelo planejamento, projeto, construção e operação do sistema de transporte metropolitano na Região Metropolitana de São Paulo. Tendo a maior parte de seu controle acionário associada ao governo do estado, é subordinada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo. Integra também a Rede Metropolitana de Transporte de São Paulo. A empresa privada ViaQuatro opera a recém-inaugurada Linha 4 do sistema.
O metrô paulistano está em operação desde 14 de setembro de 1974. Possui uma extensão de 74,3 quilômetros de linhas ferroviárias distribuídas em cinco linhas, ligadas por 64 estações (58 operadas pelo Metrô e 6 pela ViaQuatro).2 Compõem o sistema as linhas 1-Azul (Jabaquara - Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente - Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera - Palmeiras-Barra Funda), 4-Amarela (Luz-Butantã) e 5-Lilás (Capão Redondo - Largo Treze).
Possui interligação com o sistema de trens urbanos, através de integração com linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nas estações Brás, Palmeiras-Barra Funda, Luz, Santo Amaro, Tamanduateí e Pinheiros, e em outros terminais de transporte intermodal na cidade de São Paulo. Diariamente o Metrô transporta 3,4 milhões de passageiros.2
Em 2010 o Metrô de São Paulo foi considerado o melhor sistema de transporte sobre trilhos da América Latina pelo The Metro Awards.4 5 6 7 Não obstante, engenheiros especializados em transportes urbanos afirmam que o metrô está saturado e que a resolução deste problema só poderá ocorrer a longo prazo.8 A rede atualmente passa por investimentos de expansão e modernização, mas sua extensão ainda é considerada insuficiente para as dimensões da região metropolitana que serve. Segundo reportagem publicada pela Folha Online em abril de 2011, com dados do CoMet (Comunidade dos Metrôs), o metrô paulistano é o mais lotado do mundo.9 A superlotação do sistema, aliada a falhas constantes na operação tem refletido na percepção dos usuários. Em setembro de 2011, o metrô obteve a pior avaliação de sua história, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha junto aos usuários do sistema.10






Daniel Teixeira/AE
Prefeitura lançou licitação de R$ 46,3 bi
na semana passada, que prevê racionalização de linhas
No mesmo período, o valor arrecadado com o pagamento de passagens passou de R$ 3,3 bilhões - valor já corrigido pela inflação no período - para R$ 4,5 bilhões. Entretanto, a quantidade de ônibus circulando na cidade diminuiu ligeiramente em vez de crescer. Hoje, são 13,9 mil coletivos, ante 14,1 mil em 2004. O número total de viagens feitas pelos ônibus também teve uma ligeira queda no período, passando de 200 mil para 193 mil por dia útil. Ou seja: é mais gente sendo transportada pagando um valor mais caro, mas em menos ônibus e em menos viagens.
Os números são da própria Secretaria Municipal de Transportes e foram compilados pela reportagem. Como revelam uma queda de conforto no sistema, eles ajudam a entender por que grande parte da população de São Paulo critica a qualidade do transporte coletivo na capital, bandeira que virou tema de protestos nas últimas semanas.
Eficiência. Uma das explicações para que o aumento da arrecadação não ter se traduzido em mais ônibus é a alta de custos do sistema, segundo especialistas. Isso aconteceu por dois motivos. "Em primeiro lugar, a inflação setorial é maior que a inflação ao consumidor amplo. Além disso, há um aumento da ineficiência do sistema nesse período", afirma o assessor técnico da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho.
Esse crescimento na ineficiência está ligado à piora do trânsito na cidade ao longo dos últimos anos. Dos dez últimos recordes de congestionamentos registrados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), oito ocorreram de 2008 para cá. "Como a economia melhorou, é normal que você tenha mais gente usando o transporte público. Mas os ônibus estão fazendo menos viagens, porque ficam parados no congestionamento. Isso aumenta o custo de operação e resulta em uma piora no serviço, mesmo arrecadando mais", diz Bicalho.
A própria Secretaria Municipal de Transportes admite o problema, conforme atesta documento que faz parte da nova licitação da rede de ônibus. "O sobre-custo gerado pelas deseconomias advindas da falta de racionalização do sistema (...) recai sobre os usuários, que sofrem pela ineficiência do sistema, com o aumento dos tempos de viagens. Por outro lado, também são pressionados os custos do sistema, em especial os custos fixos representados pelo custo do capital e do pessoal operacional, além de um aproveitamento ineficiente da infraestrutura instalada", diz o órgão municipal.
A proposta do prefeito Fernando Haddad (PT) para melhorar esse cenário é justamente essa licitação. A ideia é criar 150 km novos corredores de ônibus - o que, segundo a Prefeitura, deverá aumentar a velocidade média dos coletivos nessas vias para 24 km/h - e outros 150 km de faixas exclusivas na direita. Além disso, as linhas seriam reorganizadas de maneira mais eficiente, privilegiando a conexão nos novos terminais e corredores. As concorrências para os ônibus e as vans somam R$ 46,3 bilhões.
OBS: NO CAMPO DA MOBILIDADE URBANA, HADDAD RECEBE ESSA MEGALÍPOLIS SUCATEADA. A POPULAÇÃO PAGA TRIBUTOS, TEM UM TRANSPORTE EM PÉSSIMO ESTADO. POR FALTA DE MANUTENÇÃO E NOVAS LINHAS, AS ESTAÇÕES DO METRÔ VIVEM APINHADAS DE PASSAGEIROS. NO SITE DO METRÔ CONSTA QUE EXISTEM 74,3 KM DE LINHA EM FUNCIONAMENTO. SENDO A 6ª CIDADE MAIS POPULOSA DO MUNDO, SÃO PAULO TEM UMA CLASSIFICAÇÃO 37ª EM KM DE LINHA DE METRÔ DO MUNDO. ENTÃO PODEMOS INFERIR O DESCASO DO GOVERNO ESTADUAL COM TODA A POPULAÇÃO DESSA IMENSA CIDADE. DAÍ, A REVOLTA DA POPULAÇÃO QUE NÓS ESTAMOS VENDO NOS DIAS DE HOJE.
Anexo:Lista das cidades mais populosas do mundo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta é uma lista das cidades mais populosas do mundo, definida de acordo com o conceito de cidade propriamente dito. A lista classifica unidades municipais urbanas do mundo (ou os agrupamentos estatísticos dessas unidades), de acordo com a população. Note-se que as populações listadas são para a cidade propriamente dita e não para a zona urbana nem sua área metropolitana.
O significado e o papel das unidades políticas tomadas nesta lista como "cidade própria" não são e não podem ser inteiramente consistentes, devido aos diferentes sistemas de governo locais em todo o mundo. Definições estatísticas para cada cidade, área de superfície aproximada e a densidade populacional são também indicados.
O significado e o papel das unidades políticas tomadas nesta lista como "cidade própria" não são e não podem ser inteiramente consistentes, devido aos diferentes sistemas de governo locais em todo o mundo. Definições estatísticas para cada cidade, área de superfície aproximada e a densidade populacional são também indicados.
Posição | Cidade | População | Definição | Área (km²) | Densidade populacional (/km²) | País |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Xangai | 1 2 | 13 831 900Distritos centrais + subúrbios | 1 928 | 7 174 | ![]() |
2 | Bombaim | 3 | 13 830 884Corporação municipal | 603 | 22 937 | ![]() |
3 | Karachi | 4 | 12 991 000Distrito de cidade | 3 527 | 3 683 | ![]() |
4 | Deli | 3 | 12 565 901Corporação Municipal | 5 | 431,0929 149 | ![]() |
5 | Istambul | 6 | 12 517 664Município | 1 831 | 6 211 | ![]() |
6 | São Paulo | 7 | 11 316 149Município | 1 523 | 7 247 | ![]() |
7 | Moscou | 8 | 10 563 038Cidade federal, incluindo Zelenogrado | 1 081 | 9 722 | ![]() |
8 | Seul | 9 | 10 464 051Cidade Especial | 605,4 | 17 271 | ![]() |
9 | Pequim | 10 | 10 123 000Distritos centrais + subúrbios | 1 368,32 | 7 400 | ![]() |
10 | Jacarta | 11 | 9 588 198Distrito Capital | 664 | 14 440 | ![]() |
Metrô de São Paulo ou Metropolitano de São Paulo, conhecido popularmente como Metrô, é um sistema metropolitano que serve a cidade de São Paulo, operado pela empresa de capital misto do estado de São Paulo Companhia do Metropolitano de São Paulo. Fundada no dia 24 de abril de 1968,3 a empresa é responsável pelo planejamento, projeto, construção e operação do sistema de transporte metropolitano na Região Metropolitana de São Paulo. Tendo a maior parte de seu controle acionário associada ao governo do estado, é subordinada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo. Integra também a Rede Metropolitana de Transporte de São Paulo. A empresa privada ViaQuatro opera a recém-inaugurada Linha 4 do sistema.
O metrô paulistano está em operação desde 14 de setembro de 1974. Possui uma extensão de 74,3 quilômetros de linhas ferroviárias distribuídas em cinco linhas, ligadas por 64 estações (58 operadas pelo Metrô e 6 pela ViaQuatro).2 Compõem o sistema as linhas 1-Azul (Jabaquara - Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente - Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera - Palmeiras-Barra Funda), 4-Amarela (Luz-Butantã) e 5-Lilás (Capão Redondo - Largo Treze).
Possui interligação com o sistema de trens urbanos, através de integração com linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nas estações Brás, Palmeiras-Barra Funda, Luz, Santo Amaro, Tamanduateí e Pinheiros, e em outros terminais de transporte intermodal na cidade de São Paulo. Diariamente o Metrô transporta 3,4 milhões de passageiros.2
Em 2010 o Metrô de São Paulo foi considerado o melhor sistema de transporte sobre trilhos da América Latina pelo The Metro Awards.4 5 6 7 Não obstante, engenheiros especializados em transportes urbanos afirmam que o metrô está saturado e que a resolução deste problema só poderá ocorrer a longo prazo.8 A rede atualmente passa por investimentos de expansão e modernização, mas sua extensão ainda é considerada insuficiente para as dimensões da região metropolitana que serve. Segundo reportagem publicada pela Folha Online em abril de 2011, com dados do CoMet (Comunidade dos Metrôs), o metrô paulistano é o mais lotado do mundo.9 A superlotação do sistema, aliada a falhas constantes na operação tem refletido na percepção dos usuários. Em setembro de 2011, o metrô obteve a pior avaliação de sua história, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha junto aos usuários do sistema.10
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