domingo, 9 de junho de 2013

SE ESSES TÉCNICOS FOSSEM TÃO BONS, TERÍAM IDENTIFICADO A CHEGADA DA CRISE DE 2008/2009

Classificação de risco do Brasil vai melhorar, afirma Guido Mantega


Para o ministro, se depender do desempenho econômico, a agência Standard & Poor's deve revisar nota do País


09 de junho de 2013 | 2h 05

João Caminoto e Ricardo Grinbaum - O Estado de S.Paulo - Atualizado às 13h03

Um dia depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor's ter anunciado que pode rebaixar a nota do Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sustenta o discurso otimista de sempre. "Se depender do desempenho da economia brasileira, a S&P terá de mudar o viés da nota para alta", disse, na sexta-feira.
 

Mantega diz que em abril e maio a economia ganhou velocidade e a inflação começou a cair. Ele defendeu ainda a política fiscal do governo, em resposta às críticas do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, conselheiro da presidente Dilma Rousseff. Delfim disse que o mercado acha que há uma "esculhambação" nas contas públicas e recomendou austeridade ao governo "para recuperar credibilidade". Em sua crítica, Delfin vocalizou uma queixa que vem sendo feita privadamente entre empresários e economistas. "Temos uma política fiscal sólida", diz Mantega.
Ao fim de uma semana conturbada, em que a S&P ameaçou baixar a nota do País e a Economist fez piada sobre sua permanência no governo, ele atribuiu as críticas à visão "conservadora" da revista. "Então eles preferem aquela política. Vamos medir os resultados, vamos ver quem tem o resultado melhor. Nós ou eles (Inglaterra)?" A seguir, os principais trechos da entrevista.
A Standard & Poor's diz que vai revisar a classificação de risco do Brasil por causa do PIB fraco e das contas públicas. Como o sr. avalia essa revisão? Eles não falaram que vão revisar, eles falaram que poderão revisar nos próximos 24 meses em razão do desempenho econômico e das contas públicas. Se depender do desempenho econômico, eles podem revisar para melhor, porque a economia está numa nítida recuperação, depois de ter tido um crescimento bom no primeiro trimestre, maior do que a grande maioria de países. Mas o mais importante é que o investimento cresceu a 4,6% e o crescimento no segundo trimestre parece que será maior do que no primeiro trimestre. Nossa prioridade era recuperar a produção industrial e aumentar o investimento. E isso está ocorrendo. A produção industrial de abril foi muito boa, cresceu 1,8%, liderada pela produção de bens de capital, voltados para investimentos. O crescimento está sendo liderado pelo investimento e pela indústria, que estão crescendo mais do que o consumo. E a indústria está crescendo porque o governo tomou medidas de redução de custo nos últimos anos, de custo financeiro, tributário, de energia, além dos estímulos à indústria. O custo do financiamento do investimento hoje no Brasil está muito barato, é um dos menores do mundo. E, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a lucratividade da indústria está crescendo. A margem de lucro da indústria cresce há dois trimestres. Há um retorno do 'animal spirit', que é movido pelo lucro. Praticamente todos os indicadores de abril são de expansão de atividade econômica. As vendas de supermercados tiveram a quarta alta consecutiva. O fluxo de veículos pesados nas rodovias, que é um grande indicador econômico, teve nova alta em abril. A produção de petróleo e gás, venda de cimentos, por aí vai. A indústria automobilista teve bom desempenho em abril e maio.

Qual a sua projeção para o crescimento da economia?
Não vou arriscar um número, porque se não der exatamente o número, eu serei linchado em praça pública. O que estou dizendo é que tivemos um bom primeiro trimestre, bem melhor que em 2012, e o segundo trimestre está se configurando como um crescimento maior. A inflação está caindo. O IPCA saiu abaixo das expectativas, e o resultado dos alimentos e bebidas, que estavam pressionando a inflação, caiu bastante, para 0,08%. Em abril, tinha dado 0,96%.

OBS: QUANDO COMEÇOU A CRISE DE 2008/2009, NOSSO PRESIDENTE LULA, AFIRMOU QUE DEVIAM REBAIXAR A CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS, POIS FOI LÁ QUE COMEÇOU TUDO, A PARTIR DA QUEBRA DO BANCO LEHMAN BROTHERS. COMO DEIXARAM A GRÉCIA CAIR NO BURACO EM QUE CAIU? COMO DEIXARAM PORTUGAL, ESPANHA E ITÁLIA CHEGAREM NA SITUAÇÃO AQUE CHEGARAM? A VERDADE É QUE O BRASIL, COMO POTÊNCIA ECONÔMICA EMERGENTE, INCOMODA.




Lehman Brothers

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Sede do Lehman Brothers, na Times Square.
Lehman Brothers Holdings Inc. foi um banco de investimento e provedor de outros serviços financeiros, com atuação global, sediado em Nova Iorque. Era uma empresa global de serviços financeiros que, até declarar concordata em 2008, fez negócios no ramo de investimentos de capital venda em renda fixa, negociação, gestão de investimento. Seu negociante principal era o tesouro americano no mercado de valores mobiliários. As suas principais filiais incluíam Lehman Brothers Inc., Neuberger Berman Inc., Aurora Loan Services, Inc., SIB Mortgage Corporation, Lehman Brothers Bank, FSB, Eagle Energy Partners, e o Grupo Crossroads. A sede mundial da empresa estava em Nova Iorque, com sedes em Londres e Tóquio, bem como escritórios localizados em todo o mundo.
Em 15 de setembro de 2008, a empresa pediu concordata, já que vinha tendo prejuízos causados pela crise dos subprimes nos Estados Unidos. A apresentação marcou a maior falência em história americana. No dia seguinte, o banco britânico Barclays anunciou o seu acordo para a aquisição, sujeita à aprovação regulamentar, do banco de investimento norte-americano e divisões juntamente com o seu edifício sede de Nova Iorque. Na empresa trabalhavam aproximadamente 10.000 empregados1 . Em 20 de setembro de 2008, uma versão revista do referido acordo foi homologado pelo juiz James Peck.
Em 22 de setembro de 2008, Nomura Holdings anunciou que tinha concordado em adquirir a franchising da Lehman Brothers na região da Ásia-Pacífico, incluindo Japão, Hong Kong e Austrália. No dia seguinte, Nomura anunciou a sua intenção de adquirir a Lehman Brothers e o investimento bancário e capital daquelas filiais na Europa e no Oriente Médio. O negócio se tornou efetivo, na segunda-feira, 13 de Outubro. Em 2007, a filiais não-americanas do Lehman Brothers foram responsáveis por mais de 50% da receita global produzida.
A gerência de investimentos da Lehman Brothers, incluindo Neuberger Berman, foi vendida para a sua direção. De dezembro de 2008. Os credores do Lehman Brothers Holdings Inc. mantém um 49% do capital, agora conhecida como Neuberger Investment Management.

 

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