Antes de ataque do Choque, coronel da PM deu 'parabéns' aos manifestantes
Ben Hur Junqueira Neto, que comandou a operação, pediu que os manifestantes aguardassem nova negociação, mas deixou o local às pressas
14 de junho de 2013 | 11h 55
Bruno Ribeiro - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O tenente-coronel Ben Hur Junqueira Neto, oficial da PM
responsável pela operação que terminou transformando o centro da cidade em uma
zona de guerra nesta quinta-feita, 13, parabenizou lideranças do movimento passe
livre pela forma pacífica como a passeata seguia instantes antes de a Tropa de
Choque iniciar os ataques aos manifestantes.
Os parabéns foram dados quando o coronel procurou lideranças do movimento, na Rua da Consolação, para saber se os jovens iriam seguir adiante ou não. Sem ordenar expressamente que a marcha recuasse, avisando que haveria avanço do Choque, o coronel pediu que os manifestantes aguardassem ali uma nova negociação, mas deixou o local às pressas.
Momentos após a saída do coronel, diversas bombas de gás e efeito moral começaram a ser lançadas contra a massa, numa batalha que durou mais de 10 minutos, dando início ao confronto que se espalhou pelo centro.
Antes de se desaparecer da Rua da Consolação, a massa ficou gritando "sem violência" para os policiais, que não cessaram as bombas. Depois disso, perseguiram jovens pelas rua do bairro atirando balas de borracha e lançando bombas. Alguns manifestantes responderam com pedras e rojões.
A truculência só se encerrou horas depois, na Avenida Paulista, por causa da exaustão e dos poucos manifestantes que restaram.
OBS: CERTAMENTE AS ORDENS JÁ ESTAVAM DADAS: ASSIM QUE ELE SAISSE DO MEIO DOS JOVENS, SUA TROPA INICIARIA O ATAQUE QUE DE FATO ACONTECEU.
E DEPOIS ACUSAM OS JOVENS DE SEREM RADICAIS. RADICALISMO FOI VISTO DO LADO DA POLÍCIA. ESSE MILITAR DE CAPACETE É QUE ESTAVA FALANDO COM OS JOVENS, ANTES DE COMEÇAR VIOLÊNCIA POLICIAL.
Os parabéns foram dados quando o coronel procurou lideranças do movimento, na Rua da Consolação, para saber se os jovens iriam seguir adiante ou não. Sem ordenar expressamente que a marcha recuasse, avisando que haveria avanço do Choque, o coronel pediu que os manifestantes aguardassem ali uma nova negociação, mas deixou o local às pressas.
Momentos após a saída do coronel, diversas bombas de gás e efeito moral começaram a ser lançadas contra a massa, numa batalha que durou mais de 10 minutos, dando início ao confronto que se espalhou pelo centro.
Antes de se desaparecer da Rua da Consolação, a massa ficou gritando "sem violência" para os policiais, que não cessaram as bombas. Depois disso, perseguiram jovens pelas rua do bairro atirando balas de borracha e lançando bombas. Alguns manifestantes responderam com pedras e rojões.
A truculência só se encerrou horas depois, na Avenida Paulista, por causa da exaustão e dos poucos manifestantes que restaram.
OBS: CERTAMENTE AS ORDENS JÁ ESTAVAM DADAS: ASSIM QUE ELE SAISSE DO MEIO DOS JOVENS, SUA TROPA INICIARIA O ATAQUE QUE DE FATO ACONTECEU.
E DEPOIS ACUSAM OS JOVENS DE SEREM RADICAIS. RADICALISMO FOI VISTO DO LADO DA POLÍCIA. ESSE MILITAR DE CAPACETE É QUE ESTAVA FALANDO COM OS JOVENS, ANTES DE COMEÇAR VIOLÊNCIA POLICIAL.
Nenhum comentário:
Postar um comentário