sexta-feira, 14 de junho de 2013

AFINAL, SE SÃO TÃO PREPARADOS, PORQUE NÃO IDENTIFICARAM A CRISE QUE NASCIA NOS ESTADOS UNIDOS EM 2008?

S&P mantém rating de Espanha próximo de "lixo"


A dívida pública de Espanha aumentou 19,09% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo de 2012.
Pedro Armestre/AFP
 


A agência Standard and Poor’s (S&P) confirmou nesta sexta-feira o ratingda dívida de Espanha em BBB-, à beira do “lixo”, embora considere que o país mantém o seu “forte compromisso” com reformas estruturais e fiscais.
Em comunicado, a S&P explicou que mantém a nota da dívida de longo prazo negativa pelo risco de enfraquecimento do apoio político em relação à actual agenda de reformas. Esta qualificação, explica a agência, está limitada pelo “elevado endividamento externo da economia espanhola”, assim como pelas suas “relativamente baixas” perspectivas de crescimento económico a médio prazo e pela “rigidez residual” do seu mercado de trabalho, que ainda é “muito segmentado”.
A agência reitera que, segundo as suas estimativas, o PIB real da economia espanhola se contrairá 1,5% em 2013, antes de “recuperar lentamente” e crescer aproximadamente 0,6% em 2014.
A dívida pública de Espanha aumentou 19,09% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo de 2012 e atingiu 922.828 milhões de euros ou 88,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o nível mais alto de sempre. Segundo os dados publicados nesta sexta-feira pelo Banco de Espanha, o maior aumento de endividamento em termos absolutos corresponde à administração central, cuja dívida passou de 655.365 milhões de euros nos primeiros três meses de 2012 para 796.817 milhões de euros, ou 76,5% do PIB, no período homólogo de 2013.
O presidente da Comissão Europeia considerou, na quinta-feira, “estranho” que as agências de notação financeira ainda não tenham revisto “adequadamente” a nota atribuída a Portugal, depois de algumas operações já bem sucedidas nos mercados.
José Manuel Durão Barroso, que falava numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, após um encontro de trabalho na sede do executivo comunitário, em Bruxelas, afirmou ser fundamental “encontrar mecanismos para restabelecer financiamento, nomeadamente para as pequenas e médias empresas (PME), e nomeadamente para aqueles países que são considerados mais vulneráveis”, em parte porque as agências de rating não revêem em alta as notações.

OBS: ESSA ORGANIZAÇÃO PRIVADA ", SE ACHA NO DIREITO DE PUNIR O "RATING" DA ESPANHA. PORQUE NÃO IDENTIFICARAM A CRISE EM SEU NASCEDOURO, QUANDO ENTROU EM CRISE O BANCO LEHMEN BROTHERS NOS ESTADOS UNIDOS? PORQUE NÃO REBAIXARAM ESSE PAÍS? SERÁ PORQUE ELE É PODEROSO? FICA MUITO FÁCIL, BANCAR O VALENTE COM OS QUE ESTÃO FRACOS.

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