Delegados, sem-teto e servidores da saúde engrossam protesto contra tarifa a R$ 3,20
Manifestação está marcada para esta tarde na Paulista: 'Vai ser o maior de todos, vamos parar São Paulo', diz Rafael Justino, do Movimento Passe Livre
11 de junho de 2013 | 13h 27
Diego Zanchetta e Adriana Ferraz - O Estado de S.
Paulo
SÃO PAULO - No terceiro protesto contra a passagem de ônibus a R$ 3,20,
funcionários da Secretaria Estadual da Saúde em greve, sem-teto da Frente de
Luta por Moradia, delegados de polícia em campanha salarial e professores vão
engrossar o ato marcado para as 17 horas desta terça-feira, 11, na Avenida
Paulista, pelo Movimento Passe Livre.
Com previsão de receber pelo menos 3 mil pessoas, o ato desta terça deve causar mais uma vez caos no trânsito paulistano perto no horário do rush. A partir das 14 horas, haverá concentração de funcionários estaduais da Saúde em greve e lideranças da Apeoesp (sindicato dos professores estaduais) na frente do Masp. Mais tarde, às 15 horas, delegados em campanha salarial se reúnem no mesmo local.
Além de professores, enfermeiros, médicos e delegados, cerca de 80
integrantes da Juventude do PT vão estar no Masp, na concentração para o
protesto do Movimento Passe Livre. A PM destacou 900 policiais para fazer a
segurança ao longo da Avenida Paulista, entre 14 horas e 20 horas.
Na manhã desta terça-feira, líderes do Passe Livre estiveram em escolas estaduais convocando estudantes a participarem do ato à tarde. "Vai ser o maior de todos, vamos parar São Paulo", disse Rafael Justino, de 19 anos, que por volta das 11 horas integrava um grupo que panfletava sobre a passeata em frente à Escola Estadual Caetano de Campos, na Aclimação, região central.
Se a manifestação ocorrer na Avenida Paulista, "será colocado em prática um plano operacional para situações deste tipo", ou seja, "um monitoramento na região que por ventura venha a ser afetada pela manifestação". Bloqueios de trânsito poderão ser montados nas imediações.
Com previsão de receber pelo menos 3 mil pessoas, o ato desta terça deve causar mais uma vez caos no trânsito paulistano perto no horário do rush. A partir das 14 horas, haverá concentração de funcionários estaduais da Saúde em greve e lideranças da Apeoesp (sindicato dos professores estaduais) na frente do Masp. Mais tarde, às 15 horas, delegados em campanha salarial se reúnem no mesmo local.
Na manhã desta terça-feira, líderes do Passe Livre estiveram em escolas estaduais convocando estudantes a participarem do ato à tarde. "Vai ser o maior de todos, vamos parar São Paulo", disse Rafael Justino, de 19 anos, que por volta das 11 horas integrava um grupo que panfletava sobre a passeata em frente à Escola Estadual Caetano de Campos, na Aclimação, região central.
O prefeito Fernando Haddad (PT) vai
acompanhar de Paris a nova manifestação. Haddad pedirá ajuda
de Dilma para baixar o valor da passagem.
CET. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que
"não foi comunicada oficialmente" sobre o protesto marcado pelo Movimento Passe
Livre. Segundo o órgão, "apesar de a realização de manifestações públicas serem
garantidas pela Constituição", a CET "sempre recomenda que esse tipo de
atividade ocorra em locais que tragam menos impacto ao trânsito da cidade". Em
nota, a companhia informou que, quando é informada sobre um protesto, monta uma
programação e "pode negociar com os organizadores detalhes como o dia e o local
mais adequados".Se a manifestação ocorrer na Avenida Paulista, "será colocado em prática um plano operacional para situações deste tipo", ou seja, "um monitoramento na região que por ventura venha a ser afetada pela manifestação". Bloqueios de trânsito poderão ser montados nas imediações.
Protestos
anteriores.
Na semana passada, houve duas manifestações contra o
aumento, de R$ 3 para R$ 3,20, da tarifa de ônibus e do metrô e da CPTM. O novo
valor está em
vigor desde o dia 2 de junho.
A manifestação realizada
na quinta-feira, 6, levou caos à região central de São Paulo em pleno
horário de pico. Protegidos por barricadas de fogo, cones e lixo, manifestantes
fecharam as Avenidas Paulista, 23 de Maio e 9 de Julho, depredaram as Estações
Consolação, Trianon-Masp e Brigadeiro do Metrô, além de um acesso da Vergueiro,
e destruíram lixeiras e pontos de ônibus que foram encontrando pelo caminho. A
polícia reagiu com bombas de gás lacrimejante e tiros de balas de borracha. O
governador Geraldo Alckmin classificou
os atos na Paulista de absurdos.
O Metrô calculou
em R$ 73 mil os prejuízos com o protesto do dia 6 e vai acionar
judicialmente os responsáveis pelos danos ao patrimônio. A intenção, diz o
Metrô, é que "os contribuintes e demais usuários não tenham de arcar com o custo
desse lamentável episódio".
OBS: PARA QUE HAJA SUCESSO, O MOVIMENTO DEVE SER NAS RUAS, EVITANDO O CONFRONTO COM A POLÍCIA E EM VÁRIOS LOCAIS ESTRATÉGICOS AO MESMO TEMPO. NINGUÉM GOSTA DE TUMULTUAR A VIDA DA CIDADE, MAS TAMBÉM NINGUÉM GOSTA DE SER EXTORQUIDO POR EMPRESAS GANANCIOSAS. É PELO USO E PELA PRÁTICA DA AÇÃO DE RUA QUE AS AUTORIDADES VÃO PENSAR MUITO, ANTES DE APROVAREM UM FUTURO AUMENTO.
OBS: PARA QUE HAJA SUCESSO, O MOVIMENTO DEVE SER NAS RUAS, EVITANDO O CONFRONTO COM A POLÍCIA E EM VÁRIOS LOCAIS ESTRATÉGICOS AO MESMO TEMPO. NINGUÉM GOSTA DE TUMULTUAR A VIDA DA CIDADE, MAS TAMBÉM NINGUÉM GOSTA DE SER EXTORQUIDO POR EMPRESAS GANANCIOSAS. É PELO USO E PELA PRÁTICA DA AÇÃO DE RUA QUE AS AUTORIDADES VÃO PENSAR MUITO, ANTES DE APROVAREM UM FUTURO AUMENTO.
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