terça-feira, 20 de setembro de 2011

DILMA É APLAUDIDA COM ENTUSIASMO POR HILLARY CLINTON



Crise global deve agravar feminização da pobreza no mundo, diz Dilma
Afirmação foi feita em segundo discurso da presidente em Nova York
19 de setembro de 2011

Luciana Antonello Xavier, correspondente de O Estado de S.Paulo

A presidente Dilma Rousseff alertou há pouco na Organização das Nações Unidas (ONU) para a necessidade de os governos promoverem políticas em defesa da saúde e dos direitos das mulheres, especialmente num momento de piora de várias economias no mundo, ressaltando as melhorias feitas na sua administração. "A crise global deve agravar a feminização da pobreza no mundo", ressaltou a presidente durante o colóquio de alto nível sobre a participação política de mulheres na ONU.


Segundo Dilma, as mulheres na atualidade ainda sofrem com extrema pobreza e salários mais baixos e a crise deve agravar esse cenário. Assim como no discurso feito pela manhã, sobre doenças crônicas não transmissíveis, Dilma aproveitou seu tempo para ressaltar especialmente os avanços feitos pelo seu governo.

A presidente disse que o "Brasil está profundamente comprometido em atingir as metas do milênio" e que seu governo tem colocado mulheres em posições de destaque, em vários ministérios, além de criar programas voltados à saúde da mulher, entre ele, para gestantes.

Dirigindo-se às mulheres na plateia como "companheiras", Dilma falou ainda sobre o problema da violência doméstica e citou a Lei Maria da Penha e as delegacias especializadas para mulheres no País. "As mulheres estão sujeitas à violência, mesmo em tempos de paz, muitas vezes em suas casas", observou.

Dilma, considerada pela revista "Forbes" a terceira mulher mais poderosa do mundo, sentou-se ao lado da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, que ocupa o segundo lugar no ranking. Seu lugar, no entanto, ficou vago por cerca dos dez primeiros minutos do evento, pois a presidente chegou atrasada. Ainda assim, houve pausa e palmas na sua chegada e, mais tarde, ao começar seu discurso, Hillary se referiu a Dilma como "uma mulher que admiro muito".

É a primeira visita oficial da presidente à Nova York e a primeira participação na Assembleia Geral da ONU, num momento em que goza de muito prestígio internacional. Esta semana, por exemplo, Dilma é capa da revista Newsweek, que destaca o poder da presidente e sua firmeza nas tomadas de decisões com o título "Não mexa com Dilma".

Dilma chegou ontem à Nova York, com uma comitiva de ministros e sua filha, e até agora evitou falar com a imprensa. A presidente aproveitou seu tempo livre para visitar uma livraria e o museu Metropolitan. Nesta segunda-feira, 19, ela almoçou no Museu de Arte Moderna (MoMA, na sigla em inglês) e ontem em um badalado restaurante de Manhattan.

OBS: EM SUAS MANIFESTAÇÕES PÚBLICAS, EM DEBATES, DILMA NÃO DEIXA DE CITAR E ENALTECER A FIGURA DA MULHER, QUE É INJUSTIÇADA POR ESSE MUNDO AFORA.

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