quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PROCEDIMENTO DO SINDICALISTAS, É NA LINHA DE UM NACIONALISMO ADULTO

Metalúrgicos cobram 90% de peças nacionais em carros montados no país
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15/09/2011
Metalúrgicos cobram 90% de peças nacionais em carros montados no país

BRASÍLIA - Os líderes sindicais levarão ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a proposta de exigir 90% de conteúdo nacional nos veículos montados no Brasil como condicionante para as empresas recolherem uma alíquota menor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Vão também cobrar do governo taxação do veículo e partes e peças automobilísticas que vêm do exterior. Estudo produzido pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo aponta que a importação de veículos aumentará 30% entre 2010 e 2011, atingindo, neste ano, algo entre 980 mil e 1 milhão de veículos. No ano passado, o país importou 700 mil automóveis.

Segundo apurou o Valor, a taxação de importados está descartada. O governo, no entanto, vai reduzir "fortemente" as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da indústria automobilística até julho de 2016, em medida que será publicada no Diário Oficial da União (DOU) amanhã. A medida, de reduzir o IPI e condicionar o recolhimento de um imposto menor à utilização de determinado patamar de componentes nacionais nos veículos, já foi tomada pelo governo.

Ontem à noite, integrantes da Anfavea reuniram-se com técnicos do Ministério da Fazenda para discutir as medidas. Não chegaram a um consenso. A avaliação do governo era de que sua parte já havia sido feita, quando a Fazenda cedeu quanto a redução do IPI resultar em queda nos preços dos veículos.

A medida é tida pelo governo como "puramente de política industrial" e já estava prevista desde 2 de agosto, quando foi publicada a Medida Provisória (MP) 540, que lançou o programa Brasil Maior. É a regulamentação das medidas que será publicada amanhã no DOU.

Hoje, na reunião com o ministro, Anfavea e governo chegaram, enfim, a um consenso. Mantega abriu a reunião afirmando que a medida seria publicada amanhã, e que um acordo tinha de ser fechado hoje, impreterivelmente.

Por se tratar de medida prevista no Brasil Maior, Mantega ainda se reunirá com os ministros do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, que coordenam, junto de Mantega, o Brasil Maior. Em seguida, Mantega recebe na Fazenda os líderes sindicais.

Foram convidados líderes das três centrais que representam sindicatos de metalúrgicos: a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que representa, entre outros, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC; a Força Sindical, que representa o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e também os metalúrgicos da Renault, Volvo e Volkswagen em Curitiba (PR); e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que representa os metalúrgicos da Ford em Camaçari (BA).

OBS: TRABALHAR PARA ELEVAR O ÍNDICE DE PEÇAS PRODUZIDAS NO BRASIL, É TAREFA SADIA DOS SINDICATOS. VALE A PENA INVESTIR NESSA PROPOSTA. GERA EMPREGOS E RENDA AOS TRABALHADORES BRASILEIROS.

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