quarta-feira, 28 de setembro de 2011

É PRECISO ESTUDAR FORMAS NOVAS DE MOVIMENTOS, AFIM DE NÃO AFETAR A POPULAÇÃO.






Crise e inflação prejudicam acordos salariais e estimulam greves

Negociações para reajustes neste ano ocorrem em cenário mais conturbado tanto para empresários quanto para trabalhadores

Danilo Fariello, iG Brasília | 28/09/2011

Crise e inflação prejudicam acordos salariais e estimulam greves
Negociações para reajustes neste ano ocorrem em cenário mais conturbado tanto para empresários quanto para trabalhadores

Foto: AE
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O Brasil atravessa uma onda de greves em setores fundamentais da economia. A aceleração da inflação e o ambiente de incertezas diante da crise internacional têm abalado as negociações salariais de categorias com tradição de quentes embates entre trabalhadores e empresários.

Atualmente são pelo menos dois grandes setores trabalhando em parte do potencial por conta de negociações salariais: carteiros e bancários. Em Minas Gerais, os professores estão parados, assim como em diversos outros estados há manifestações na área de educação. Outras áreas de grande relevância ameaçam parar, como policiais federais e juízes.

Trabalhadores de obras da Copa de 2014, como o Maracanã e o Mineirão, cruzaram os braços recentemente e outros segmentos fundamentais à economia, como os comerciários e petroleiros, estão em tensas negociações de reajuste.

A conjuntura econômica tem prejudicado as negociações nesta temporada, avalia José Silvestre Prado de Oliveira, coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “Quanto mais alta a inflação, maior a dificuldade nas negociações.”

Em setembro deste ano, a inflação acumulada em 12 meses é de 7,4% pelo INPC, enquanto que no ano passado era de 4,4%. Nesse cenário, patrões endurecem por dizer que o aumento de faturamento não revelou produtividade maior e trabalhadores também pedem mais, para que o aumento não seja todo consumido pelo aumento.

No caso das estatais, já eram esperadas negociações mais complicadas depois da clara indicação do governo federal, em maio, de que o controle fiscal mais austero deveria ter reflexo em negociações salariais nas companhias públicas, avalia Silvestre. Havia um medo no governo também de que os reajustes salariais poderiam acelerar ainda mais o aumento dos preços, que parecia poder sair do controle no início do ano.

OBS 1: GREVE É FERRAMENTA DE LUTA E DEVE SER USADA EM ÚLTIMO CASO. AS GREVES MUITAS VEZES, SABEMOS COMO COMEÇA, MAS NÃO SABEMOS COMO TERMINA. PORQUE FATOS NOVOS APARECEM, EMOÇÕES ENTRE OS ENVOLVIDOS FICA MAIS ACIRRADA. O DIÁLOGO É FUNDAMENTAL ENTRE OS ATORES DESSAS GREVES. SEJAM SINDICALISTAS, SEJAM DIRIGENTES PATRONAIS.

OBS 2: E GREVES SÓ OCORREM EM REGIMES DEMOCRÁTICOS. PAISES TOTALITÁRIOS NÃO ACEITAM ESSES MOVIMENTOS. JÁ COLOCAM OS TANQUES EM CIMA, E ENTRAM ATIRANDO. O BRASIL CRESCEU MUITO NESSE SENTIDO. ESSE CRESCIMENTO SAUDÁVEL, ESTÁ NOS LEVANDO PARA O TOPO DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS. E TUDO VEM ACONTECENDO APÓS ITAMAR IMPLANTAR UMA MOEDA URV/REAL

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