quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ECONOMIA BRASILEIRA ESTÁ SÓLIDA. COMPULSÓRIO ELEVADO DOS BANCOS REFORÇAM POSIÇÃO DE SEGURANÇA

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Febraban rebate artigos que veem bolha de crédito no Brasil
Presidente da federação disse que comparou números oficiais do Brasil e não conseguiu ver possibilidade de formação de bolhas no País
14 de setembro de 2011

Agência EstadoNotícia
Francisco Carlos de Assis, da
SÃO PAULO -

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O economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, classifica como "totalmente fora de propósito a colocação de que haja uma formação de bolha de crédito no Brasil, especialmente no setor imobiliário", conforme aparece, vez por outra, em artigos da imprensa internacional. Ele fez este desabafo durante coletiva online nesta quarta-feira, 14, para divulgar a Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado de setembro.

Ele disse que andou analisando os artigos publicados na imprensa estrangeira e comparando com os números oficiais do Brasil e não conseguiu ver nenhuma possibilidade de formação de bolhas no País. Aqui, de acordo com ele, o crédito total equivale a 47% do Produto Interno Bruto (PIB), o que é um porcentual baixo. Além disso, afirma, o crédito no Brasil é bastante pulverizado. No setor imobiliário é da ordem de 4% e está concentrado na Caixa Econômica Federal. Ou seja, o setor privado está pouco exposto a esta modalidade de crédito.

Para Sardenberg, os próprios artigos (sobre bolha de crédito no País) se contradizem quando relatam um comprometimento maior da renda do consumidor brasileiro. Ele explica que aqui há um maior comprometimento da renda porque a taxa de juros no País é muito alta e o prazo dos financiamentos é curto. Por isso, os brasileiros comprometem uma parcela maior da renda. Por outro lado, pondera, pagam suas dívidas em um prazo bem menor que os americanos.

"Mesmo assim, o comprometimento da renda é bem menor do que a imprensa internacional tem divulgado", critica o economista da Febraban.

OBS: DEVIDO CRISE MUNDIAL, ANALISTAS ESTRANGEIROS FORMAM OPINIÃO INFUNDADA SOBRE SETOR NO BRASIL.

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