sábado, 8 de junho de 2013

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Política

Após semana de protestos

Haddad: "É possível baixar a tarifa de ônibus"

Prefeito de São Paulo disse que estuda, com outras prefeituras, proposta para levar à presidente Dilma Roussef. Zerar a tarifa, contudo, "custaria R$ 6 bilhões", afirma
por Redaçãopublicado 08/06/2013 17:42
Agência Brasil
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad

ABr180413_ANT5134.jpgEm entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o prefeito paulistano Fernando Haddad afirmou que é possível baixar a tarifa de ônibus, que foi reajustada de R$ 3 para R$ 3,20. Segundo Haddad, isso seria possível com subsídios municipais e munciipalizando a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, o chamado Cide, imposto que incide sobre combustíveis. O prefeito, contudo, disse que a proposta está em estudo em conjunto com outras prefeituras e, após essa etapa, será levada à presidente Dilma Roussef. Haddad falou também sobre o atual reajuste: “nenhum candidato se comprometeu em congelar a tarifa, pela inviabilidade disso nos moldes em que o sistema é oferecido hoje. O compromisso que assumimos foi o de que nós não reajustaríamos a tarifa acima da inflação acumulada desde o reajuste dado pela administração anterior, que foi o que ocorreu. O reajuste foi de menos da metade da inflação do período”.Para não aumentar a passagem no ano que vem, segundo Haddad disse ao jornal, o csto para a prefeitura seria de R$ 1,25 bilhão --“o dobro do subsídio deste ano”.Juntamente com outros prefeitos, ele finaliza estudos para pedir a mudança à presidente. Já zerar a tarifa exigiria R$ 6 bilhões. Ele também afirmou que, por causa da violência, os protestos do Movimento Passe Livre surtiram o efeito contrário ao desejado. O prefeito também comentou dos últimos dias na capital paulistana, chamados pelo Movimento Passe Livre, que defende tarifa zero em todos os transportes públicos –ônibus e também no trem e metrô, de responsabilidade do governo estadual. “Isso é uma bandeira, mas o que está em discussão é a diminuição do peso da tarifa no custo de vida. É um debate que vale a pena fazer, de maneira civilizada. Zerar a tarifa custaria R$ 6 bilhões. E qual é a fonte de financiamento de R$ 6? Essa é a discussão séria que tem de ser colocada na mesa”. Por fim, falou estar aberto ao diálogo com o movimento: “O dirigente não pode se recusar ao diálogo, não é cabível na democracia”.
 
OBS: O GOV. ALKMIN APROVOU O COMPORTAMENTO DA POLÍCIA MILITAR.

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