Marin admite que manifestações são 'preocupantes'
Presidente da CBF criticou a violência dos protestos que tem tomado as ruas do Brasil
17 de junho de 2013 | 15h 25JAMIL CHADE E LEONARDO MAIA - Agência Estado
RIO - A CBF admitiu nesta segunda-feira que as manifestações nas cidades brasileiras são "preocupantes" e criticou a violência dos protestos. "Claro que sempre causa uma certa preocupação", declarou o presidente da CBF, José Maria Marin, no hotel Copacabana Palace no Rio de Janeiro.
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Tasso Marcelo/Estadão
Marin disse que sempre foi um homem de
diálogo
"Seria preferível que toda a atenção estivesse voltada exclusivamente para o futebol e acho que essa é a preocupação de grande parte do povo brasileiro", insistiu. "A manifestação sem a violência tem de ser respeitada. Em uma democracia é perfeitamente normal. O que não pode existir é a violência. Ninguém aceita".
Questionado se a violência da polícia não era aceitável, Marin respondeu: "O que estou dizendo é que a manifestação de forma democrática e sem violência tem de ser respeitada. Ninguém aceita a violência, não é o melhor caminho. Sempre fui um homem de diálogo".
Já o vice-presidente da CBF, Marco Polo del Nero, tentou minimizar a importância dos manifestantes. "Foram quantos? Mil? Tem 199 milhões de brasileiros trabalhando e esses querendo atrapalhar", atacou.
Para ele, a polícia está "bem preparada" e garante que não viu nenhum "deslize". Del Nero admitiu que espera que o protesto não se repita em 2014. "O povo brasileiro é tranquilo. Já já vai entender que a Copa é o maior evento do mundo", disse.
Ao ver que jornalistas o pressionavam sobre o assunto, reagiu: "Vamos falar de futebol? "Temos de falar de coisas positivas e fazer a torcida gritar ''Brasil, Brasil, Brasil''".
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Vladimir Herzog
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vladimir Herzog | |
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Nascimento | Vlado Herzog Osijek, Reino da Iugoslávia |
Morte | São Paulo, Brasil |
Formação | Filosofia (USP, 1959) |
Ocupação | Jornalista, professor e dramaturgo |
Cônjuge(s) | Clarice Herzog |
Nacionalidade | ![]() |
Site oficial |
O nome de Vladimir tornou-se central no movimento pela restauração da democracia no Brasil após 1964. Militante do Partido Comunista Brasileiro, foi torturado até a sua morte no DOI-CODI em São Paulo, após ter se dirigido pessoalmente ao órgão para um interrogatório sobre suas atividades "ilegais"1 3 .
Vladimir era casado com a publicitária Clarice Herzog, com quem teve dois filhos. Com a morte do marido, Clarice passou por maus momentos, com medo e opressão, teve que contar para os filhos pequenos o que havia ocorrido com o pai.4 Clarice, três anos depois (1978), conseguiu que a União fosse responsabilizada, de forma judicial, pela morte do esposo.4 Ainda sem se conformar, ela diz que "Vlado contribuiria muito mais para a sociedade se estivesse vivo".4

Na década seguinte, Marín foi deputado estadual pela ARENA, proferindo discursos inflamados contra a esquerda, o mais notório deles publicado em 9.10.1975 no Diário Oficial do Estado de São Paulo 2 , criticando a ausência da Tv Cultura na cobertura de evento do partido e exigindo uma providência para que a "tranquilidade" voltasse a reinar no Estado, discurso esse conhecido como uma das causas que levaram à morte do jornalista Vladimir Herzog dezesseis dias depois.
OBS: NA FOTO OS DOIS ALIENADOS, CRIAS DA DITADURA: MARIN E DEL NERO
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