09/09/2011
Atos em Campinas marcam 10 anos da morte de Toninho do PT
MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS
Um ato público, uma missa e a apresentação especial da Orquestra Sinfônica de Campinas são alguns dos eventos marcados para este final de semana para lembrar os 10 anos da morte do prefeito de Campinas Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, assassinado na noite de 10 de setembro de 2001. Até hoje, o crime não foi esclarecido.
Durante a semana, a viúva do prefeito petista, Roseana Garcia, realizou uma reunião com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para solicitar que as investigações passem para a Polícia Federal, por considerar que a Polícia Civil não tem condições de seguir na investigação.
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Essa foi a primeira reunião desde 2008, quando a família passou a solicitar audiências na Procuradoria.
"Muitos anos antes de ser prefeito ele já vinha contrariando muitos interesses, mas naquele 2001 ele tinha poder para barrar desvios do dinheiro público e era um homem sem preço. A única saída para os que não o queriam lá foi eliminá-lo", disse Garcia.
O prefeito estava no cargo havia oito meses quando foi assassinado. O petista saía de um shopping da cidade, em seu carro, na noite de 10 de setembro, quando foi alvo de três tiros.
As investigações realizadas na época apontaram que o carro estaria no caminho de um grupo criminoso, comandado pelo sequestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho, e supostamente teria atrapalhado uma fuga, sendo morto por isso.
A Polícia Civil e o Ministério Público acusaram Andinho de ser mandante do crime. Mas em setembro de 2007 o juiz José Henrique Torres decidiu --alegando falta de indícios-- não aceitar a denúncia.
O Ministério Público recorreu, mas o Tribunal de Justiça decidiu, em janeiro de 2009, reabrir as investigações. Um novo inquérito foi aberto na Delegacia Seccional de Campinas e, desde o início deste ano, está sob responsabilidade do delegado do setor de homicídios, Ruy Pegolo.
O delegado Luis Augusto Mita, que responde pelo processo durante as férias de Pegolo, afirmou que a investigação prossegue.
Um ato ecumênico foi realizado no final da tarde desta sexta-feira, próximo ao local em que o prefeito foi assassinado. Neste sábado, um ato público, às 9h, e uma missa, às 19h30, seguida de apresentação especial da sinfônica, acontecem na Catedral Metropolitana de Campinas, na avenida Francisco Glicério, centro da cidade.
OBS: FAZEM 10 ANOS QUE O PT PERDEU A MAIOR ESPERANÇA DA NOSSA REGIÃO. SÓ ESTAVA NA FUNÇÃO DE PREFEITO HAVIA 8 MESES. ESSE CRIME AINDA ESTÁ ENVOLTO EM MISTÉRIO.
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