domingo, 24 de março de 2013

CAMPINAS NÃO MERECE TANTA MEDIOCRIDADE

Câmara de Campinas elimina garçom para manter "lanchinho"

iG Paulista - 23/03/2013 10h03
Milene Moreto | milene@rac.com.br
Depois de muita discussão, o presidente da Câmara de Campinas, Campos Filho (DEM), alterou nesta sexta-feira (22) a licitação do lanche e deixou de lado todo o cerimonial previsto no processo que incluía pessoal de apoio, como copeiras e garçons para servir e repor a mesa de bebidas, salgados, doces e frutas. Foram retirados também os itens que previam a decoração de mesas, fornecimento de talheres e utensílios como travessas e pratos.
O corte, segundo Campos Filho, vai reduzir o valor da concorrência, que hoje é de R$ 48 mil. A estimativa é de que o preço caia pela metade ao final do pregão. A mesa de alimentos, porém, permanece a mesma e inclui croissant, sanduíche de metro, bolos, pão de queijo, três frutas da época, patês de azeitona e de frango, leite, chocolate em pó, geleia, manteiga e suco de frutas.
A licitação foi aberta este mês. Pelo valor-referência publicado pela Casa, em cada reunião seriam destinados R$ 728,00 para a compra do lanche servido exclusivamente para os parlamentares, conforme consta no edital. Serão 67 sessões no ano. O assunto causou polêmica e foi motivo de discussão entre os vereadores na última sessão da Casa. Um grupo de parlamentares chegou a pressionar Campos Filho para que a licitação fosse revogada. O presidente descarta cancelar a concorrência.
“Fizemos essas modificações em itens que achamos não serem viáveis para a Casa e pretendemos com isso reduzir os custos. O preço colocado foi estimado e vai cair até o final do processo”, disse o democrata.
A modificação foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial e prevê um novo anexo à licitação no que se refere ao termo de referência e planilha de valores. As alterações serão disponibilizadas para os interessados em concorrer no dia 28 deste mês.
Discussão
A discussão de continuar ou não com o pregão dura cerca de duas semanas na Câmara. Atualmente, o lanche dos parlamentares é feito com pão, mortadela, muçarela, presunto e frutas doadas pelas Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. (Ceasa). Os vereadores defenderam a continuidade da “vaquinha”, modelo de compra adotado em algumas sessões em que cada um dos 33 vereadores contribuía para que os alimentos fossem comprados.
Acordo
Quando o assunto sobre a compra do lanche veio à tona, a maioria dos parlamentares adotou o silêncio após ter aderido a um “acordo de cavalheiros” para evitar que o tema desgastasse a imagem da Casa. Porém, na última semana, o veto do presidente a um requerimento do vereador Vinicius Gratti (PSD), que pretendia viajar para Ilhéus (BA) com as despesas pagas pela Câmara, gerou discussões e trouxe para a sessão o debate sobre a compra do lanche e o pagamento de tíquete-refeição para os comissionados.
Artur Orsi (PSDB), Alberto Alves da Fonseca (sem partido) e Paulo Bufalo (PSOL) se manifestaram contrários à compra dos alimentos. Paulo Galterio (PSB) e Cid Ferreira (PMDB) fizeram a defesa do lanche. A discussão acalorada por pouco não acabou em pancadaria.
Sobre o episódio, Campos Filho disse ontem que a discussão faz parte do processo democrático e que os vereadores devem debater temas pertinentes ao Legislativo. Porém, o democrata reiterou que vai fazer uma reforma administrativa e que as modificações deverão trazer transparência às despesas.

OBS:1- EM VEZ DE SAIR A CAMPO E LEVANTAR OS PROBLEMAS DA POPULAÇÃO, OS NOBRES ESTÃO PREOCUPADOS COM SUA NOBREZA. AFINAL, FORAM ELEITOS PARA QUE? QUAIS SEUS MOTES DE CAMPANHA? QUAIS SEUS PROJETOS ?
PAREM COM ISSO GENTE. NOSSO POVO PRECISA DE AÇÕES INTELIGENTES.


 










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