terça-feira, 27 de novembro de 2012

A DEMAGOGIA DE CABRAL E A POLÊMICA DOS ROYALTIES

Você está em Economia

Rio gasta mais de R$ 780 mil, mas não lota manifestação que pede ‘veta, Dilma’

Passeata contra lei da distribuição dos royalties do petróleo teve público abaixo do esperado e repressão a protestos contra Sérgio Cabral

26 de novembro de 2012



RIO - Numa manifestação tumultuada, em que pessoas que protestavam contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) foram agredidas por seguranças, milhares de pessoas cobraram da presidente Dilma Rousseff, na principal avenida do Centro do Rio, o veto ao projeto de lei que redistribui os royalties e participações especiais da exploração do petróleo. O custo da manifestação, divulgado à noite pelo governo do Estado, foi de R$ 783 mil.

O valor inclui montagem de palco, estruturas de som e iluminação, aluguel de trios elétricos e contratação de pessoal, como seguranças. Mas não leva em conta transporte gratuito nem refeições. O governo exigiu que as concessionárias de metrô e barcas não cobrassem passagem antes e depois do ato, liberou o funcionalismo público do serviço e colocou ônibus e lanches à disposição dos manifestantes.

Apesar do incentivo, o protesto não reuniu sequer um terço das 250 mil pessoas planejadas pelo governador. Um oficial da Polícia Militar (PM), responsável pelo patrulhamento do Centro, disse que não chegava a 30 mil a quantidade de manifestantes. Em nota oficial divulgada às 19h15, porém, a PM relata que havia 200 mil pessoas no protesto. A estimativa parece improvável. Em volta do palco na Cinelândia notavam-se espaços vazios, o que não ocorreria caso houvesse a lotação anunciada.

O projeto de lei do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que transfere parte dos royalties a Estados e municípios não produtores, será sancionado ou vetado pela presidente até sexta-feira. Caso seja sancionado, os dois principais Estados produtores (Rio e Espírito Santo) perderão quantias expressivas. Até 2020, o Rio perderá R$ 77 bilhões, segundo cálculos do governo.

OBS: NOSSO PETRÓLEO, EM GRANDE PARTE ESTÁ NO FUNDO DO MAR. A PARTIR DA DESCOBERTA DO CHAMADO "PRÉ-SAL", COMEÇOU A ACIRRAR A LUTA E GOVERNOS PRODUTORES QUE FICAM NO LITORAL, RIO DE JANEIRO, ESPÍRITO SANTO E SÃO PAULO, PRECISAM EXPLICAR O PORQUE ARGUMENTAR QUE ESSE PETRÓLEO É SEU, QUANDO MUITOS "CAMPOS PETROLÍFEROS" FICAM A ATÉ 300 KM DO LITORAL. O JUSTO É PARTILHAR ESSES ROYALTIES COM TODA A NAÇÃO. ESTADOS PRODUTORES  PODEM RECEBER UM PERCENTUAL UM POUCO MAIOR,  DEVIDO AOS RISCOS DE ACIDENTES COM POLUIÇÃO, MAS ESSE PETRÓLEO É DE TODA A NAÇÃO.

2 comentários:

  1. O mínimo é que os estados produtores recebem mais do que os outros. Mas acho também que as riquezas naturais extraídas do subsolo por outros estados também deveriam ser repartidas.

    ResponderExcluir
  2. DIVIDIR ENTRE OS OS ESTADOS FEDERADOS, É O MÍNIMO QUE O GOVERNO PROCURA FAZER. AGORA MESMO EXISTE UMA DEMANDA NO CONGRESSO PARA ACOMODAR INTERESSES REGIONAIS. NOSSA PRESIDENTE DILMA JÁ AFIRMOU QUE NÃO PODERÁ INTERFERIR NA DECISÃO DO CONGRESSO. CORDIAIS SAUDAÇÕES PETISTAS.

    ResponderExcluir