quinta-feira, 15 de novembro de 2012

NA EUROPA A CRISE "PEGA PESADO" E O POVO REAGE NAS RUAS.

Zona do Euro entra em recessão após PIB cair 0,1% no terceiro trimestre


Eurostat indica recessão na região pela segunda vez em três anos e confirma também recessão na Espanha, quarta maior economia da União Europeia

iG São Paulo
ASSOCIATED PRESS/AP


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15/11/2012
A zona do Euro está oficialmente em recessão, pela segunda vez em três anos, ao registrar uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,1% no terceiro trimestre deste ano, segundo os dados publicados nesta quinta-feira pelo escritório de estatísticas europeu, que também confirmou recessão na Espanha. No país, o PIB retraiu 0,3% no terceiro trimestre.

"Durante o terceiro trimestre do ano, o PIB caiu 0,1% na Eurozona", indicou a estimativa do Eurostat. Os técnicos definem uma recessão quando são registrados dois trimestres consecutivos de contração da atividade econômica. Os dados que mostram queda no PIB da zona do Euro e da Espanha se referem à comparação com o segundo trimestre de 2012.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,2% em outubro ante setembro e avançou 2,5% na comparação com outubro de 2011, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela agência oficial de estatísticas da zona do euro, a Eurostat.

Em setembro, o CPI do bloco de 17 países europeus registrou alta anual de 2,6%. O Banco Central Europeu (BCE) tem meta de inflação anual de menos de 2,0% e prevê que a taxa desacelerará para este nível ao longo de 2013.

Países em crise

Na Espanha, quarta economia da união monetária, o PIB registrou uma queda de -0,3%, segundo a Eurostat, coincidindo com os números divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol. Em ritmo interanual, a contração do PIB da Eurozona foi de 0,4%, indicou a Eurostat.

A economia da Itália teve uma contração bem menor do que se esperava no terceiro trimestre, recuando 0,2% em relação ao trimestre anterior, segundo dados divulgados hoje pelo instituto nacional de estatísticas Istat.

O número preliminar, ajustado por fatores sazonais e pelo número de dias úteis, veio consideravelmente melhor do que a queda de 0,5% prevista por 16 economistas consultados pela Dow Jones.

Na comparação anual, o Produto Interno Bruto (PIB) italiano encolheu 2,4% no terceiro trimestre, informou o Istat. Economistas previam um declínio anual maior, de 2,8%. O Istat também revisou o dado do PIB para o segundo trimestre ante o trimestre anterior, para queda de 0,7%, de uma contração anteriormente estimada em 0,8%.

Alemanha desacelera

A Alemanha registrou desaceleração do crescimento econômico no terceiro trimestre, segundo dados divulgados hoje pelo escritório federal de estatísticas. O Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia da Europa teve expansão de 0,2% entre julho e setembro ante o segundo trimestre, em linha com as expectativas, mas abaixo das taxas registradas nos trimestres anteriores.

A Alemanha cresceu a um ritmo de 0,3% no trimestre até junho e 0,5% nos três meses até março. Os dados são ajustados pela inflação e consideram efeitos sazonais e de calendário.

Na comparação anual, o PIB alemão teve alta de 0,9% no terceiro trimestre, em termos ajustados pelo calendário, vindo ligeiramente acima da previsão dos analistas, de acréscimo de 0,8%. No mês passado, o governo alemão reduziu sua projeção de crescimento para 2013 a 1%, de 1,6% anteriormente.

Para este ano, a Alemanha elevou sua previsão de expansão do PIB para 0,8%, de 0,7% antes. Informações mais detalhadas sobre o PIB da Alemanha no terceiro trimestre serão divulgadas no próximo dia 23.

*Com informações da AFP e Agência Estado.

OBS: A EUROPA SEGUE RECEITUÁRIO TRADICIONAL E O APERTO É COMO REMÉDIO ERRADO QUE FAZ MAL AO DOENTE. NO BRASIL, QUANDO COMEÇOU A CRISE DE 2008, LULA NA PRESIDÊNCIA TRATOU DE ESTIMULAR A NOSSA ECONOMIA; ESTIMULOU AS INDUSTRIAS A PRODUZIREM MAIS, REDUZIU IMPOSTOS E PROVIDENCIOU RECURSOS PARA ESTIMULAR E FINANCIAR O CONSUMO. ASSIM, "NOSSA RODA DA ECONOMIA" CONTINUOU A GIRAR. ESSA ESTRATÉGIA FUNCIONOU BEM. AGORA, NOSSA PRESIDENTE DILMA, COM A NOSSA ECONOMIA ORGANIZADA, ADMINISTRA AS DIFICULDADES, COM SERENIDADE. TEMOS RESERVAS E NOSSO BRASIL TEM UM DOS MAIS BAIXOS ÍNDICES DE DESEMPREGO DE NOSSA HISTÓRIA (ABAIXO DOS 6 %). NUMA ÉPOCA DE CRISE, É PRECISO OUSADIA. É CERTO QUE OS TRABALHADORES EM NOSSO PAÍS NÃO TEM O PADRÃO DE VIDA DOS EUROPEUS, MAS ESTÃO CRESCENDO. RECENTEMENTE O GOVERNO LANÇOU PLANO DE EXPANSÃO DE NOSSAS FERROVIAS, TEMOS EM CONSTRUÇÃO REFINARIAS, PORTOS E EXPANSÃO DE AEROPORTOS, E O CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO FICARÁ ABAIXO DOS 2%, MAS SABEMOS QUE NOSSOS PARCEIROS ESTÃO PASSANDO GRANDE APERTO, MAS ESSE APERTO PASSARÁ.

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