terça-feira, 27 de agosto de 2013

A COLETA DE 171 ASSINATURAS PARA UM PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO, COM OBJETIVO DE EFETUAR UM PLEBISCITO, SEGUE ESTRATÉGIA DE DILMA. ELA, APÓS OS MOVIMENTOS DE JUNHO PROPÔS ESSA CONSULTA À POPULAÇÃO. FOI UM MOVIMENTO MUITO FORTE E DILMA NÃO ABRE MÃO DE PASSAR À POPULAÇÃO, O DIREITO DE QUESTIONAR A SITUAÇÃO ATUAL DO PAÍS, DE SEUS DIRIGENTES. MAS O IMPASSE É QUE, AS MUDANÇAS PROPOSTAS DEVEM VALER JÁ PARA AS ELEIÇÕES DE 2014, COM O QUE OS "CORONÉIS DO CONGRESSO" NÃO ACEITAM. ELES TEMEM AS ELEIÇÕES DE 2014. NOSSA CLASSE POLÍTICA ESTÁ SEM PRESTÍGIO, POR SUA PRÓPRIA CULPA. DURANTE DÉCADAS, LEGISLARAM EM CAUSA PRÓPRIA, ACUMULANDO UMA SÉRIE DE VANTAGENS, QUE CORRESPONDEM A UMA ZOMBARIA DE NOSSA POPULAÇÃO E ISSO PRECISA ACABAR. PONTO PARA DILMA, POR SUA PERSEVERANÇA. O REGIME DEMOCRÁTICO DEVE SER PRESERVADO, MAS OS PRIVILÉGIOS PRECISAM SER CORTADOS. INCLUSIVE, A REDUÇÃO DOS PRIVILÉGIOS, VAI AJUDAR A EQUILIBRAR AS CONTAS PÚBLICAS, POIS NOSSAS CASAS LEGISLATIVAS (TODAS), SÃO UM "BURACO SEM FUNDO" E OS ATUAIS LEGISLADORES GASTAM MUITO DINHEIRO QUE BEM PODERIA SER UTILIZADO EM SETORES PRIORITÁRIOS COMO SAÚDE E EDUCAÇÃO.

PT consegue assinaturas para projeto que prevê plebiscito, diz Falcão

Presidente nacional do PT afirmou que o líder do partido na Câmara irá protocolar nesta quarta-feira projeto de decreto legislativo para realização de plebiscito sobre reforma política

26 de agosto de 2013 | 19h 47

Pedro Venceslau - O Estado de S. Paulo

Após a realização do primeiro debate entre os seis candidatos à eleição para a presidência do PT, marcada para 11 de novembro, o atual presidente da sigla, Rui Falcão, afirmou que o partido já atingiu o mínimo de 171 assinaturas necessárias para protocolar um projeto de decreto legislativo para a realização de um plebiscito sobre reforma política. O projeto será protocolado nesta quarta-feira, 28, pelo líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), de acordo com Falcão.
 
O assunto surgiu em meio a críticas ao deputado federal Cândido Vacarezza (SP), alvo dos seis candidatos à presidência do partido no debate realizado nesta segunda-feira, 26, em São Paulo. Os representantes de todas as correntes petistas condenaram o fato dele ter aceitado o convite do PMDB para coordenar um grupo de trabalho sobre reforma política da Câmara dos Deputados. Vaccarezza chegou a ser desautorizado pela bancada do PT, mas não sofreu nenhuma punição.
Rui Falcão explicou que a estratégia do PT não era a de priorizar o grupo de trabalho da reforma política, mas, sim, o plebiscito.
Valter Pomar, membro da direção executiva e candidato ao comando da sigla, disse que Vaccarezza "precisa ser enquadrado pelo partido". "Não dá para admitir que um deputado do PT tenha o comportamento de um peemedebista", disparou. "Acredito que o mandato do deputado Vaccarezza pertence ao PT. Não convém ao partido que uma comissão fadada ao fracasso seja presidida por ele", emendou Renato Simões, que também concorre ao cargo de presidente do partido.
"Não me ofereci, não saí chorando e não me articulei (para ser o coordenador do grupo de trabalho). Fui convidado pelo presidente da Câmara", respondeu Vaccarezza ao Estado. Ainda segundo ele, uma "minoria" do PT apresentou uma moção no diretório nacional para que fosse divulgada uma nota pedindo que ele deixasse o cargo. "Perderam por 47 a 23. Isso é página virada", concluiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário