terça-feira, 6 de agosto de 2013

A "CURRIOLA" QUE DOMINA AS AÇÕES NA CÂMARA FEDERAL, ACABA DE APROVAR O "ORÇAMENTO IMPOSITIVO", QUE OBRIGA A NOSSA PRESIDENTE DILMA A LIBERAR AS VERBAS DAS EMENDAS QUE OS DEPUTADOS INCLUEM NO ORÇAMENTO, PARA AGRADAR SUAS BASES ELEITORAIS. COM ISSO, VÃO DIFICULTAR A ADMINISTRAÇÃO DO PAÍS, COM SEUS MESQUINHOS INTERESSES POLÍTICOS. O ATUAL PRESIDENTE HENRIQUE EDUARDO ALVES, TEVE ESSA PROPOSTA, COMO UM DOS PILARES DE SUA CAMPANHA À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA. É ISSO QUE DÁ, FAZER PARCERIA COM PARCEIROS NÃO CONFIÁVEIS (PMDB). SERVIU DE TESTA DE FERRO, O DEP. ÉDIO LOPES DE RORAIMA, MAS O AUTOR FOI O PRÓPRIO PRESIDENTE HENRIQUE EDUARDO ALVES.

Comissão da Câmara aprova Orçamento impositivo

Proposta que torna obrigatório o pagamento de emendas parlamentares pode ser votada em plenário nesta quarta-feira, apesar dos esforços do Executivo para retirá-la de pauta

06 de agosto de 2013 | 20h 54

Eduardo Bresciani - O Estado de S. Paulo
Brasília - A proposta que torna obrigatório o pagamento de emendas parlamentares - o chamado Orçamento impositivo - foi aprovada na noite desta terça-feira, 6, pela comissão especial da Câmara dos Deputados que debatia o tema. Principal defensor da tese, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi duas vezes ao plenário da comissão para pedir a aprovação. Ele quer colocar o tema em debate no plenário já nesta quarta-feira.
 

O texto do relator Édio Lopes (PMDB-RR) prevê a execução financeira obrigatória e de forma isonômica das emendas parlamentares com um limite de 1% da receita corrente líquida do ano anterior. Em 2014, a estimativa é que este montante supere os R$ 6 bilhões.
Dizendo "facilitar" a situação do governo, ele permitiu que nos dois primeiros anos de vigência seja possível pagar emendas de anos anteriores para atingir o limite mínimo. Colocou ainda um gatilho para que, caso haja necessidade de contingenciamento para cumprir metas fiscais, as emendas possam sofrer corte no mesmo porcentual do aplicado pelo governo em seu próprios gastos. Manteve, porém, que caso o governo apresente motivo para não executar a proposta e o Congresso não concordar, o dinheiro terá de ser liberado.
Isolado, o PT ainda tentava apresentar propostas alternativas para reduzir à metade o porcentual ou obrigar também Estados e municípios a seguirem a exigência. Não obteve sucesso.
A aprovação acontece no dia seguinte a uma reunião de quase três horas em que a presidente Dilma Rousseff pediu à base mais diálogo sobre divergências com o governo. O Executivo argumenta que a medida engessa o orçamento e dificulta a gestão de gastos públicos.

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