quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ARTICULAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL HENRIQUE EDUARDO ALVES ATUA CONTRA O GOVERNO DILMA. QUEREM "ENGESSAR" NOSSA PRESIDENTE

Edição do dia 14/08/2013
14/08/2013 09h31- Atualizado em 14/08/2013 09h31

Orçamento impositivo é aprovado na Câmara por 378 votos contra 48.

O chamado orçamento impositivo obriga o governo a liberar dinheiro que deputados e senadores destinam para obras em suas bases eleitorais.

O governo foi derrotado na terça-feira (13) à noite na votação que o obriga a pagar emendas apresentadas por parlamentares, o chamado orçamento impositivo.
Líderes governistas tentaram fazer com que metade do dinheiro fosse para a área de saúde. E nem isso conseguiram.
Sem chance de derrubar o chamado orçamento impositivo, que obriga o governo a liberar dinheiro que deputados e senadores destinam para obras específicas em suas bases eleitorais, o Palácio do Planalto tentava vincular 50% dos recursos para saúde.
Em uma última cartada, ainda apareceu a ministra de Relações Institucionais. Mas, era o fim do acordo negociado o dia inteiro. Os parlamentares decidiram votar sem vincular o dinheiro das emendas a nada.
“Vamos votar, vamos votar”, diz o deputado Rubens Bueno, líder do PPS.
Quem bancou a votação que trouxe uma derrota a presidente Dilma foi o presidente da casa, que é do PMDB, principal partido aliado ao governo. Ele argumentou que era melhor votar do jeito que estava previsto, pra não haver questionamentos na Justiça, por conta de mudanças de última hora.
“Não queremos correr o risco de nada que não seja 100% regimental”, declara o deputado Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara .
O orçamento impositivo foi aprovado por 378 votos a favor, e 48 contra. Retira do governo a autonomia de escolher para quais emendas vai liberar verbas.
Como é uma proposta de emenda, a constituição ainda precisa de outra votação no Plenário da Câmara. Depois o orçamento impositivo vai para votação no Senado. E é lá que o governo vai tentar de novo que parte das obras escolhidas pelos parlamentares esteja obrigatoriamente ligada à saúde.
 

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