quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O PRESIDENTE DO SINDICATO DOS MÉDICOS DO CEARÁ TEM SEUS MOTIVOS PARA QUESTIONAR. COMO ATIVISTA POLÍTICO (JÁ FOI VEREADOR PELO PT EM FORTALEZA), SE POSICIONA CONTRA A EXCEPCIONAL DECISÃO DE NOSSA PRESIDENTE DILMA COM O PROJETO "MAIS MÉDICOS". ELE, PARA SER COERENTE PRECISA TAMBÉM DEFENDER O "REVALIDA" PARA OS MÉDICOS BRASILEIROS. FALTOU CIVILIDADE E EDUCAÇÃO AOS MÉDICOS QUE FORAM RECEPCIONAR OS COLEGAS ESTRANGEIROS NO AEROPORTO DE FORTALEZA. AFIRMAR QUE A "RECEPÇÃO NÃO FOI HOSTIL", É A MAIS PURA HIPOCRISIA DESSE CIDADÃO. DIZER QUE ELE "TEME" PELA SAÚDE DOS CEARENSES, NÃO PASSA DE PRÉ-JULGAMENTO, O QUE É MUITO PERIGOSO E ENGANOSO. SE FALTAM MÉDICOS NO PAÍS, NADA MAIS SAUDÁVEL DO QUE OBTER ESSA MÃO DE OBRA QUALIFICADA PARA COBRIR OS VAZIOS DO INTERIOR DO PAÍS. PONTO PARA DILMA E PARA PADILHA.

Protesto contra cubanos não foi hostil, diz sindicato

27 de agosto de 2013 | 19h 22

LAURIBERTO BRAGA, ESPECIAL PARA AE - Agência Estado
O presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará (Semec), José Maria Pontes, que comandou o protesto contra os médicos cubanos na noite de segunda-feira, 26, disse que "eles tem que passar pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos - Revalida. E assim foi nosso protesto. Não aceitamos o Governo Federal nos culpar. Não somos contra os cubanos. Mas eles têm que mostrar competência passando pela Revalida. Caso contrário isso não passa de uma palhaçada do Governo Federal. Temos os melhores médicos do mundo. O que falta é condições de trabalho".

Para Pontes, o protesto não foi hostil. "Apenas manifestamos nossa insatisfação com essa situação criada pelo Ministério da Saúde. Friso que esses médicos cubanos não vão receber o registro do Conselho Regional de Medicina, porque eles não sabem operar. E temo pela saúde dos cearenses que serão entregues a eles."

O presidente do Semec destacou que as vaias do protesto não foram simplesmente para os cubanos. "Nossa categoria vaiou as pessoas que concordam com a vinda dos profissionais estrangeiros para o Brasil pelo programa federal Mais Médicos." José Maria Pontes disse ainda que "não havia como separar quem receberia as vaias, já que todos estavam próximos".

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