sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PARA UM MOMENTO EM QUE AS "AVES DE MAU AGOURO" QUERIAM ESTABELECER UM CLIMA DE INSEGURANÇA, ESSA NOTÍCIA É MUITO BOA. NOSSO PAÍS JÁ É POTÊNCIA DESENVOLVIDA NO SETOR DA AGRO-PECUÁRIA E ESTÁ EM FRANCO DESENVOLVIMENTO NO SETOR INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS. É MUITO IMPORTANTE ESSA DIVULGAÇÃO, JUSTAMENTE NESSE MOMENTO EM QUE A ECONOMIA DOS ESTADOS UNIDOS DÁ FORTES SINAIS DE RECUPERAÇÃO. NOSSA PRESIDENTE DILMA ESTÁ CERTA, QUANDO AFIRMA EM PÚBLICO NOSSA SOLIDEZ E GUIDO MANTEGA CONTINUA TRANQUILO.

Economia reage e PIB cresce 1,5% no segundo trimestre !!!

Crescimento foi puxado pelo setor agropecuário, que expandiu 3,9% no segundo trimestre, seguido da indústria, com alta de 2%

30 de agosto de 2013 | 9h 00
 
     


Economia & Negócios e Agência Estado
RIO - Depois de crescer 0,6% no primeiro trimestre do ano, a economia brasileira reagiu e cresceu 1,5% no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. A alta representa o maior crescimento nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2010, quando foi de 2%. Em termos nominais, o PIB do segundo trimestre somou R$ 1,2 trilhão.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi divulgado nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O destaque no segundo trimestre foi o setor agropecuário, que cresceu 3,9%, seguido da indústria, com expansão de 2,0%, e serviços, com 0,8%.
A alta no setor agropecuá
rio foi disseminada e causada pela safra recorde brasileira no ano, com destaque para a soja. Segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis, 55% da produção de soja é concentrada neste trimestre e boa parte da produção que estava retida em armazéns, em função da dificuldade logística, foi exportada neste período.
Segundo o IBGE, o desempenho mais vigoroso da indústria de transformação foi o principal responsável pela alta acima das expectativas do PIB no segundo trimestre. O destaque ficou com segmentos da indústria mais voltados para o investimento, como máquinas e equipamentos, equipamentos médico hospitalares e indústria automobilística. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE lembra que a indústria de transformação responde por 13,5% do cálculo do PIB.
Comparação anual

Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB cresceu 3,3%, também com destaque para agropecuária com alta de 13,0%, seguida por indústria (2,8%) e serviços (2,4%).
No semestre
A economia brasileira registrou crescimento de 2,6% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período de 2012.
Em 12 meses

O crescimento acumulado nos últimos 12 meses até julho foi de 1,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Investimentos

Os investimentos, dados pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), subiram 3,6% no segundo trimestre contra o primeiro trimestre do ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, a FBCF subiu 9,0% - a maior alta desde o quarto trimestre de 2010 (11,1%), nessa base de comparação. No primeiro semestre deste ano, a FBCF teve alta de 6,0% ante o primeiro semestre do ano passado.
Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) no segundo trimestre de 2013 foi de 18,6%.

Exportações


As exportações cresceram 6,9% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano. O IBGE informou ainda que as vendas externas subiram 6,3% na comparação com o segundo trimestre de 2012. Segundo o instituto, as importações contabilizadas no PIB aumentaram 0,6% no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre do ano. Em relação ao segundo trimestre de 2012, as importações subiram 7,9%.

A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.

Consumo


O consumo das famílias, segundo o IBGE, registrou alta de 0,3% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre do ano. Já na comparação com o segundo trimestre de 2012, o consumo das famílias aumentou 2,3% no segundo trimestre de 2013. No primeiro semestre, o consumo das famílias subiu 2,2% ante o primeiro semestre do ano passado.

Segundo o IBGE, que anunciou hoje os dados das Contas Nacionais Trimestrais, o consumo do governo, por sua vez, cresceu 0,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2013. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o consumo do governo subiu 1,0%.

No primeiro semestre deste ano, o consumo do governo avançou 1,3% ante o primeiro semestre do ano passado.
Setores


Quatro setores cresceram acima do PIB neste segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre de 2013. Agropecuária (3,9%), construção civil (3,8%), indústria de transformação (1,7%) e comércio (1,7%) tiveram desempenho acima do 1,5% do PIB geral, segundo o IBGE.

Dentro dos subsetores da indústria, além do destaque da construção civil, a indústria de transformação apresentou aumento do volume do valor adicionado de 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior, seguida pela extrativa mineral (1,0%) e por eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,8%).
Revisões
O IBGE divulgou também a revisão de três dados do PIB de trimestres anteriores. No 4º trimestre do ano passado, o indicador saiu de 0,6% para 0,8%. No 3º trimestre de 2012, o PIB foi revisado de 0,3% para 0,4%. No 2º trimestre de 2012, o PIB foi alterado de 0,3% para 0,1%.
Mantega e previsões
Na sexta-feira passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, revisou para baixo (pela sexta vez seguida) a previsão de crescimento da economia brasileira em 2013. Neste último corte, a estimativa oficial caiu de 3% para 2,5% em 2013. Em junho, Mantega havia revisado a previsão de 3,5% para 3%.

Segundo Mantega, embora a previsão de 2,5% mostre um ritmo menor do que o crescimento potencial do País, a concretização da estimativa pode ser considerada "bom desempenho" em meio à crise internacional. Na segunda-feira, Mantega classificou o atual momento dos países emergentes como uma "minicrise", em função do desvalorização das moedas ante o dólar, na expectativa do fim dos estímulos à economia norte-americana.

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