quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O DESVIO DE DINHEIRO PARA MOBILIDADE URBANA EM SÃO PAULO, CRIA CLIMA MUITO RUIM AO GOVERNO TUCANO E ALKMIN EM VEZ DE ABRIR DIÁLOGO, PÕE A SUA POLÍCIA PARA CIMA DA POPULAÇÃO. RECLAMAR E QUESTIONAR É DIREITO DEMOCRÁTICO. PARA A ABRIR UMA CPI NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, AINDA FALTAM ALGUMAS ASSINATURAS. A ESMAGADORA MAIORIA DOS DEPUTADOS TEM "RABO PRESO" COM O GOVERNO TUCANO. ATÉ O SETE DE SETEMBRO OCORRERÃO MUITOS CONFRONTOS PELO PAÍS.





Protestos contra cartel em SP têm invasão da Câmara e confronto na Assembleia

Protestos contra cartel em SP têm invasão da Câmara e confronto na Assembleia

Depois de quase duas horas, um grupo de manifestantes que invadiu a Câmara Municipal de São Paulo na noite desta quarta-feira, 14, deixou a Casa, por volta das 21h. As cerca de 40 pessoas participavam de um ato contra os escândalos de corrupção no Metrô e na CPTM, inciado às 15h no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade. O ato chegou a reunir mil simpatizantes, segundo a PM, e ao menos um manifesntante foi detido: por danos ao patrimônio, desacato, apologia ao crime e porte de entorpecente.
Depois de se separaram do bloco principal, cerca de 400 anarquistas, sindicalistas, Black Blocs, estudantes e integrantes de partidos foram para a frente do Palácio Anchieta. Uma pequena parte do grupo conseguiu furar o bloqueio feito pela Polícia Militar e houve confronto. A PM lançou bombas de gás lacrimogêneo e os manifestantes, latinhas e pedras.
Também houve confronto em frente à Assembleia Legislativa, onde ocorreu um ato paralelo. A Tropa de Choque soltou cinco bombas para dispersar manifestantes que forçavam uma das entradas do prédio, a maior parte deles da CUT e da Central de Movimentos Populares (CMP).

A manifestação que partiu do Vale do Anhangabaú foi organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) e pelo sindicato dos metroviários (Metroviários-SP). O segundo ato foi convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e começou às 17h, em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo, onde permaneceu. O objetivo foi pressionar pela abertura de uma CPI que investigue o envolvimento de tucanos no esquema de formação de cartel no transporte sobre trilhos do Estado.


Minuto a Minuto


  • 22h23
    Durante a confusão na Assembleia Legislativa nesta quarta, o deputado estadual Antonio Mentor (PT) empurrou um policial para a imprensa entrar no prédio. Assista a vídeo:
  • 22h20

    Veja um resumo das manifestações desta quarta-feira. Atos cobraram respostas das autoridades às denúncias de formação de cartel em licitações do Metrô e da CPTM:

    - O primeiro protesto começou às 15h, no Vale do Anhangabaú, centro da cidade

    - Manifestantes marcharam até a sede da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, na Rua Boa Vista, onde entregaram uma carta com reivindicações destinada ao titular da pasta, Jurandir Fernandes

    - O bloco, com cerca de mil pessoas, foi para a Praça do Patriarca e a Praça da Sé, onde se dispersou

    - Parte dos participantes resolveu caminhar até a Câmara Municipal de São Paulo. Quando cerca de 400 pessoas já estavam na frente do Palácio Anchieta, um grupo tentou furar o cordão de isolamento montado pela Polícia Militar e teve início um confronto. Dezenas de pessoas conseguiram entrar no prédio em meio à confusão

    - Depois de duas horas de permanência pacífica no local, os manifestantes deixaram o prédio por volta das 21h, com a promessa de uma audiência pública sobre a CPI do Ônibus na próxima quinta-feira,22

    Assembleia Legislativa:

    - Na Assembleia Legislativa, o protesto teve início por volta das 17h e chegou a reunir 600 pessoas

    - Um grupo tentou invadir o prédio e foi contido pela Tropa de Choque da PM. Seis manifestantes ficaram feridos e voltarão à Casa nesta quinta, 15, para registrar boletim de ocorrência



  • 21h36

    A bancada do PT vai abrir sindicância para apurar a ação da Tropa de Choque em frente à Assembleia Legislativa na noite desta quarta-feira, 14. Nesta quinta,15, os seis feridos na manifestação voltarão ao prédio para fazer um boletim de ocorrência na delegacia de policia da Casa.



    O presidente nacional do PT e deputado estadual Rui falcão usou a palavra no plenário para criticar a ação da polícia e exigir a apuração do caso. Logo na sequência, a bancada do partido se retirou em protesto contra a ação da PM , o que deve fazer com que a votação da PEC-01 (que restringe o poder de investigação do Ministério Público Estadual), seja adiada para outro dia. (Pedro Venceslau)

  • 21h14

    Manifestantes começam a deixar o prédio da Câmara Municipal de São Paulo, no Viaduto Jacareí, centro. O Palácio Anchieta foi invadido por dezenas de pessoas por volta das 19h. O grupo acompanhou audiência na Casa e bateu-boca com parlamentares no plenário.

  • 20h51

    José Américo (PT) encerra sessão na Câmara Municipal de SP e diz a manifestantes que documentos da CPI dos Transportes estarão disponíveis em audiência pública na próxima quinta, 15. Ele afirmou que os movimentos deveriam apresentar projeto de iniciativa popular para delegar ao Legislativo a tarefa de fixar o preço da passagem de ônibus. Manifestantes, entre eles integrantes do PSTU e da Assembleia Nacional de Estudantes (Anel), continuam batendo boca comparlamentares. (Diego Zanchetta)

  • 20h48


  • 20h24

    Após confronto na Câmara, parte dos manifestantes formaram grupos menores. Na Avenida Liberdade, um grupo destruiu os vidros de uma agência bancária, informou a Polícia Militar. A PM disse ainda, em sua conta oficial no Twitter, que um grupo "de arruaceiros" na Rua 24 de Maio, República, "depreda o patrimônio público por onde passa".

    A polícia relatou também que, há cerca de uma hora, manirfestantes montaram barricadas de fogo no Viaduto Jacareí, onde fica a sede do Legislativo municipal, e na Rua Maria Paula, no sentido da Praça João Mendes.

  • 20h16

    RIO DE JANEIRO - Manifestantes que pedem o impeachment do governador Sérgio Cabral (PMDB) e policiais se enfrentam neste momento na Rua Pinheiro Machado, nas proximidades do Palácio Guanabara. A confusão começou quando um policial do Batalhão de Choque tentava liberar a via para a passagem de uma van e os ativistas resistiram. O policial, então, lançou spray de pimenta na direção do grupo, que revidou com pedras.

    O grupo começou a caminhar por volta das 19h. Eles saíram da Praça São Salvador e seguiram em direção ao Palácio, mas foram barrados pelos policiais. O grupo é pequeno, em relação aos dias anteriores. (Felipe Werneck)





  • 20h11

    Cerca de cem manifestantes continuam dentro da Câmara e prometem ficar acampados na Casa. O vereador José Américo (PT) afirmou que "o movimento deu um cavalo de pau político" e chamou de "meia dúzia de vândalos" os invasores do Palácio Anchieta. (Diego Zanchetta)

  • 20h10

    Depois de o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Américo (PT), convidar os manifestantes que entraram na Casa nesta noite para uma audiência pública na próxima quinta-feira, 15, os ânimos se acalmaram. O parlamentar ressaltou que o foco da invasão estava errado, uma vez que o transporte sobre trilhos na capital, foco do protesto, é de competência do governo do Estado, mas se comprometeu a mostrar os documentos da CPI dos Ônibus na semana que vem. (Diego Zanchetta)

  • 19h51

    Assembleia Legislativa - Houve um confronto em frente á Casa entre a Tropa de Choque e manifestantes, predominantemente da CUT e da Central de Movimentos Populares (CMP). A polícia soltou cinco bombas para dispersar as pessoas que forçavam uma das entradas do Legislativo paulista.



    Uma dessas bombas atingiu o olho de Severina Ramos Amaral, militante da CMP, que foi levada à Assembleia para ser atendida por médicos. Uma parte das pessoas que estavam protestando entrou no plenário para participar da discussão em andamento sobre a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as recentes denúncias de corrupção no Metrô e na CPTM. (Ricardo Chapola)








  • 19h43

    Os manifestantes que invadiram a Câmara Municipal bateram boca com parlamentares. O presidente da casa, José Américo, e o vereador Ricardo Young (PPS) discutiram com manifestantes que acusavam os parlamentares de fazer uma CPI dos Ônibus "chapa branca". Os manifestantes pediam também mudanças que não cabem à legislatura municipal, como a desmilitarização da PM. Américo marcou com os eles uma audiência para a próxima quinta-feira. "Sou a favor do protesto, mas não do quebra-quebra", disse. (Artur Rodrigues)

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